O mito de origem em famílias adotivas

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DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e160102

Palavras-chave:

parentalidade, mito de origem, família adotiva, psicanálise

Resumo

O presente estudo é parte de uma ampla investigação sobre a vivência de pais adotivos em relação à parentalidade e à filiação no período da adolescência de seus filhos adotivos. Realizamos uma pesquisa qualitativa, baseada em entrevistas semiestruturadas com 10 sujeitos, de classes média e alta da população do Estado do Rio de Janeiro, utilizando o método análise de conteúdo. Procuramos compreender, especificamente neste trabalho, questões referentes ao mito de origem, às narrativas construídas acerca da origem do vínculo de parentesco por adoção e às reatualizações dessas temáticas. Os dados obtidos mostraram que questões referentes ao mito permearam a curiosidade infantil sobre a origem e o desenvolvimento da sexualidade. A sensibilidade dos pais em reconhecer os questionamentos dos filhos apresentou-se como um fator promotor de saúde emocional familiar. Observamos a necessidade de elaboração da dupla filiação, tanto por pais quanto por filhos adotivos, a qual promove particularidades nos destinos sublimatórios.

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Publicado

2019-08-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O mito de origem em famílias adotivas. (2019). Psicologia USP, 30, e160102. https://doi.org/10.1590/0103-6564e160102