O que faz do grupo um dispositivo analítico? Considerações de Freud e Lacan

Autores

  • Danna De Luccia Universidade de São Paulo-USP
  • Léia Priszkulnik Universidade de São Paulo-USP

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e180040

Palavras-chave:

Freud, Lacan, Instituições, Psicanálise, Grupos

Resumo

O intuito deste artigo é retomar a discussão sobre a prática clínica com grupos a partir da psicanálise de Freud e de Lacan, tendo como horizonte ressaltar a ética do psicanalista, seus impasses e suas possibilidades de inserção em espaços coletivos, públicos ou institucionais. O recurso ao coletivo é uma característica privilegiada na atenção psicossocial e na “clínica ampliada” preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, vê-se com frequência a diluição da perspectiva inovadora proposta no surgimento dos grupos no campo clínico e o predomínio do atendimento massificado, o que justifica esta retomada clínica. Para isto, apresentamos contrapontos entre os grupalistas no interior da psicanálise e a perspectiva lacaniana acerca da lógica coletiva e do laço social. Em seguida, retomamos alguns trabalhos de extração lacaniana em diferentes contextos coletivos e, por último, enfatizamos algumas considerações sobre a prática clínica, tendo como norte atravessar os efeitos imaginários do grupo e privilegiar o sujeito e sua singularidade.

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Biografia do Autor

  • Danna De Luccia, Universidade de São Paulo-USP

    Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia Clínica. São Paulo, SP, Brasil

  • Léia Priszkulnik, Universidade de São Paulo-USP

    Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia Clínica. São Paulo, SP, Brasil

Publicado

2022-09-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O que faz do grupo um dispositivo analítico? Considerações de Freud e Lacan. (2022). Psicologia USP, 33, e180040. https://doi.org/10.1590/0103-6564e180040