Da intencionalidade da consciência ao método progressivo regressivo em Husserl

Autores

  • Thiago Gomes de Castro Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Faculdade de Psicologia; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • William Barbosa Gomes Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Psicologia; Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420130021

Resumo

O artigo analisa a natureza cognitiva e fenomenológica da consciência, iniciando pelas condições fenomenais e concluindo pelas atividades proposicionais cognitivas. Seu objetivo é apontar limites e potenciais do método fenomenológico. Assim, examinam-se os conceitos de fluxo de vivência, modelo intencional de fluxo, e veracidade da autoevidência para especificar o problema do método. Argumenta-se que a atividade reflexiva é limitada, não sendo capaz de abarcar o conjunto flutuante de significados e vivências em suas margens no fluxo. Lida-se com os limites atentando-se para os dois movimentos reflexivos: 1) o progressivo que conduz à descrição pontual e exaustiva dos elementos estáticos e noemáticos da experiência; e 2) o regressivo que explora as origens, expectativas, potencialidades e falhas da atividade intencional. Conclui-se que o método fenomenológico, apesar dos limites, é recurso valioso para orientar o pesquisador em como pensar (condição noética, genética, egoica, regressiva) o próprio pensamento (condição noemática, estática, conteudística, progressiva).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2015-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Da intencionalidade da consciência ao método progressivo regressivo em Husserl . (2015). Psicologia USP, 26(1), 90-99. https://doi.org/10.1590/0103-656420130021