“Todo caboclo é parente”: espacialidades, história e parentesco entre os Potiguara

Autores

  • José Glebson Vieira Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2015.102109

Palavras-chave:

Socialidade, parentesco, política, espacialidades, Potiguara

Resumo

Este artigo analisa a organização social, a produção e articulação do parentesco com a forma social potiguara expressa nos ideais de “viver bem”, que traduzem a possibilidade de “viver nas aldeias” e entre parentes, demarcando a centralidade do parentesco no processo de socialidade. Trata-se de compreender as espacialidades e os regimes de territorialidade através da intersecção entre parentesco e política deslindada pela descrição dos usos da terra, da ocupação dos espaços e da temporalidade, da configuração das aldeias e dos padrões de habitação. O estudo é conduzido pelo entendimento da história (e do parentesco), da gestão política de relações e da efetivação da vida social. Assim, entendemos a composição e organização das famílias e dos círculos de aliança e cooperação, que se estabelecem na observância dos critérios de proximidades de parentesco (ou genealógicos) ou de residência como parte significativa do jogo de forças políticas. 

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Biografia do Autor

  • José Glebson Vieira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
    Professor do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (Ppgas) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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Publicado

2015-08-12

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Vieira, J. G. (2015). “Todo caboclo é parente”: espacialidades, história e parentesco entre os Potiguara. Revista De Antropologia, 58(1), 285-317. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2015.102109