Do diário de campo à câmera na mão ou de como virar antropólogo cineasta

Autores

  • Clarice Peixoto Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1996.111700

Palavras-chave:

antropologia visual, envelhecimento, sociabilidade

Resumo

Este artigo discute o emprego do audiovisual nas pesquisas sociais, tendo corno referência urna pesquisa comparativa entre Paris e Rio de Janeiro sobre o papel dos espaços públicos na sociabilidade das pessoas idosas. O objetivo é aprofundar a investigação no campo da antropologia urbana integrando à sua metodologia os instrumentos da antropologia visual. O vídeo é, então, empregado como instrumento de pesquisa paralelamente às entrevistas orais, pois a visualização repetida das imagens sugere outros questionamentos, permitindo então a correção, modificação ou inclusão das sugestões dos personagens. É certo que, neste primeiro exercício de utilização desta técnica de acompanhar as manifestações espontâneas de sociabilidade através da imagem ou como filmar quem ou o quê, o procedimento de examinar as imagens conjuntamente - o método do espelho - foi fundamental para esta pesquisa. Isto porque ele trouxe urna contribuição iinportante à compreensão da construção simbólica de um território de pertencimento e, sobretudo, à representação da identidade pessoal, particularmente da velhice

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Publicado

1996-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Peixoto, C. (1996). Do diário de campo à câmera na mão ou de como virar antropólogo cineasta. Revista De Antropologia, 39(2), 255-273. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1996.111700