O solteiro, o porco inteiro, o caçador sem caça: o “um” entre os Araweté

Autores

  • Camila Becattini Pereira de Caux Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.137316

Palavras-chave:

Etnologia amazônica, Araweté, solteiros, flertes, parentesco

Resumo

O artigo se dedica a descrever aspectos do universo dos jijehã – isto é, das solteiras e dos solteiros – entre os Araweté, povo habitante do médio curso do rio Xingu (PA), falante de um idioma da família linguística tupi-guarani. Em um local onde o núcleo da socialidade adulta é o casal, refletiremos em que sentido a condição de não-casado pode ser encarada como um “negativo” de tal estado. A partir de uma análise de usos coloquiais da partícula jije, exploraremos como solteiros podem ser considerados “singularidades” compostas por uma “relação de ausência” – não tendo travado uma aliança conjugal específica, podem virtualmente travar uma multiplicidade de relações. Seguiremos daí um pouco da trama relacional dos jovens, refletindo sobre a mobilidade de que são investidos.

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Publicado

2017-09-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Caux, C. B. P. de. (2017). O solteiro, o porco inteiro, o caçador sem caça: o “um” entre os Araweté. Revista De Antropologia, 60(2), 436-459. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.137316