Nos varadouros das representações: redes etnográficas na Amazônia do início do século XX

Autores

  • Priscila Faulhaber Museu Goeldi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-77011997000200004

Palavras-chave:

etnógra, antropolo, etnolo, histó, influênc, forma, representaç, documen, interlocu

Resumo

Os etnógrafos que trabalharam e viveram na bacia Amazônica no começo do século XX são enfocados, neste artigo, como fontes de reflexão para a história da antropologia. Pontos de vista de Tastevin, Koch-Grünberg, Stradelli e Nimuendajú são analisados em suas implicações para o conhecimento local sobre o rio Solimões e para o campo etnológico, focalizando aspectos de sua produção intelectual, bem como de suas biografias e influências, pensadas no quadro da formação de cada um deles. A mais conhecida contribuição destes etnógrafos para a teoria antropológica contemporânea é a interpretação das crenças e representações dos índios da Amazônia. O principal interesse é mostrar como a situação vivida por estes etnógrafos produziu relação entre seus trabalhos, ainda que as circunstâncias de sua interação não fossem claramente explicitadas em documentos escritos, e cada um deles não tenha visto o outro como um verdadeiro interlocutor.

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Publicado

1997-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Faulhaber, P. (1997). Nos varadouros das representações: redes etnográficas na Amazônia do início do século XX. Revista De Antropologia, 40(2), 101-143. https://doi.org/10.1590/S0034-77011997000200004