Fazendo pessoas e fazendo roças entre os Panará do Brasil Central

Autores

  • Elizabeth Ewart University of Oxford; Institute of Social and Cultural Anthropology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-77012005000100001

Palavras-chave:

Panará, socialidade, roças, bebês

Resumo

Neste artigo, o valor panará de disposição e sociabilidade (suakiin) é contrastado com seu oposto, falta de disposição e retraimento social (suangka), para mostrar como a vida codiana panará é constituída. Caracterizadas como condições físicas, sociais e morais, a disponibilidade intersubjetiva ou a falta de vigor são centrais à criação da socialidade cotidiana entre os Panará. O papel dessas relações afetivas é, então, analisado com base na criação dos filhos e no cultivo de roças, processos que, em determinados aspectos, podem ser tidos como relacionados entre si. Em particular, demonstra-se que certas práticas pré e pós-natais têm correspondência com práticas que cercam o plantio, o cultivo e a colheita do amendoim.

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ewart, E. (2005). Fazendo pessoas e fazendo roças entre os Panará do Brasil Central . Revista De Antropologia, 48(1), 9-35. https://doi.org/10.1590/S0034-77012005000100001