"All City": Graffiti Europeu como modo de comunicação e transgressão no espaço urbano

Autores

  • Ricardo Marnoto de Oliveira Campos Universidade Aberta; Centro de Estudo das Migrações e Relações Interculturais; Laboratório de Antropologia Visual

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-77012009000100001

Palavras-chave:

Antropologia urbana, Comunicação visual, Culturas Juvenis, Graffiti

Resumo

Lisboa é, à semelhança de muitas outras grandes cidades que compõem o mundo globalizado, palco de uma intensa produção de natureza cultural que se encontra visível na sua superfície, expressa através de símbolos e iconografias desconhecidos da grande maioria dos cidadãos. A cidade é o habitat do graffiti contemporâneo, uma linguagem particular com quase quatro décadas de história e que, progressivamente, tem adquirido maior relevo na nossa paisagem urbana. Partindo de uma etnografia urbana realizada junto a praticantes de graffiti na cidade de Lisboa, este artigo pretende reflectir sobre a comunicação visual urbana e os modos de apropriação simbólica do território. O espaço urbano é um recurso utilizado por diferentes jovens num jogo ritualizado em que se experimentam competências variadas. Nesta arena, os jovens exibem habilidades aprendidas, competindo por estatuto e reconhecimento, tornando-nos, a todos, testemunhas privilegiadas de dinâmicas que raramente compreendemos.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Campos, R. M. de O. (2009). "All City": Graffiti Europeu como modo de comunicação e transgressão no espaço urbano . Revista De Antropologia, 52(1), 11-46. https://doi.org/10.1590/S0034-77012009000100001