"All City": Graffiti Europeu como modo de comunicação e transgressão no espaço urbano
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-77012009000100001Palavras-chave:
Antropologia urbana, Comunicação visual, Culturas Juvenis, GraffitiResumo
Lisboa é, à semelhança de muitas outras grandes cidades que compõem o mundo globalizado, palco de uma intensa produção de natureza cultural que se encontra visível na sua superfície, expressa através de símbolos e iconografias desconhecidos da grande maioria dos cidadãos. A cidade é o habitat do graffiti contemporâneo, uma linguagem particular com quase quatro décadas de história e que, progressivamente, tem adquirido maior relevo na nossa paisagem urbana. Partindo de uma etnografia urbana realizada junto a praticantes de graffiti na cidade de Lisboa, este artigo pretende reflectir sobre a comunicação visual urbana e os modos de apropriação simbólica do território. O espaço urbano é um recurso utilizado por diferentes jovens num jogo ritualizado em que se experimentam competências variadas. Nesta arena, os jovens exibem habilidades aprendidas, competindo por estatuto e reconhecimento, tornando-nos, a todos, testemunhas privilegiadas de dinâmicas que raramente compreendemos.Downloads
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