Desafios da politização da Justiça e a Antropologia do Direito

Autores

  • Guita Grin Debert Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2010.36433

Palavras-chave:

Violência contra a mulher, violência contra o idoso, teorias jurídico-feministas, judicialização de relações sociais, sistema de justiça.

Resumo

O artigo discute os desafios de uma antropologia do direito que tem como foco a sociedade do pesquisador e está voltada para a análise do sistema de justiça em sua relação com temas como a violência contra a mulher e contra o idoso. A partir da apresentação dos debates no interior das teorias jurídico-feministas, as seguintes questões são exploradas: (1) a relação entre universalismo e os diferentes particularismos; (2) a oposição entre judicialização das relações sociais e politização da justiça; (3) o caráter das formas de controle que marcam as sociedades ocidentais contemporâneas. Trata-se de apontar os limites e as falácias do conceito de cultura na compreensão de dilemas jurídico-políticos contemporâneos.

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Biografia do Autor

  • Guita Grin Debert, Universidade Estadual de Campinas
    Professora Titular do Departamento de Antropologia da UNICAMP, possui graduação em Ciências Sociais (1973), mestrado em Ciência Política (1977), doutorado em Ciência Política (1986) pela Universidade de São Paulo, e estudos de pós-doutorado no Department of Anthropology, University of California, Berkeley (1989-1990). Foi Vice-Presidente da Associação Brasileira de Antropologia (2000-2002), membro do Comitê Acadêmico de Ciências Sociais (Antropologia) do CNPq (2001 a 2003), editora da Revista Brasileira de Ciências Sociais, secretária adjunta da ANPOCS - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (1992-1996) e coordenadora do PAGU (Núcleo de Estudos de Gênero da UNICAMP, 2007-2009). Proferiu palestras e ministrou cursos em universidades estrangeiras entre elas Columbia University (EUA), Ecole Pratique des Hautes Etudes (França), Universidade de Bologna (Itália). Atualmente é membro da Coordenação da Ciências Humanas e Sociais da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: velhice, família, curso da vida, gênero e violência. É autora de vários livros e artigos sobre esses temas.

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Publicado

2012-08-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Desafios da politização da Justiça e a Antropologia do Direito. (2012). Revista De Antropologia, 53(2). https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2010.36433