Duas leituras de Malinowski

Autores

  • Luís Felipe Sobral Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.87768

Palavras-chave:

Bronislaw Malinowski (1884-1942), morfologia, História.

Resumo

Neste ensaio, examino o artigo no qual James Clifford explorou a célebre declaração de Malinowski (“serei o Conrad da antropologia!”). Em seguida, critico o formalismo do autor: a forma do texto é que lhe interessa, não seu conteúdo nem a relação entre a fonte e o mundo social que a produziu. Defendo, contudo, a eficácia da forma como instrumento analítico capaz de identificar fissuras nas fontes históricas, permitindo um conhecimento mais apurado do mundo social desde que o indício morfológico seja relacionado à história. Como expoente desse procedimento, aponto o ensaio onde Carlo Ginzburg investiga a afinidade formal entre o circuito percorrido por um objeto mágico em um conto do escritor escocês Robert Louis Stevenson e o circuito do kula descrito na etnografia trobriandesa. 

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Publicado

2014-11-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Sobral, L. F. (2014). Duas leituras de Malinowski. Revista De Antropologia, 57(1), 423-460. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.87768