Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.201257

Palavras-chave:

Música, política, reXistência, desidentificação, artivismo

Resumo

Este artigo se insere em um conjunto de elucubrações sobre arte e política que venho realizando ao longo da última década. Diversamente de outras publicações, meu foco aqui é a relação entre música e política ou, antes, o musicar terrorista de uma artista específica, Linn da Quebrada. Interessa-me como esse musicar afeta a construção de uma localidade e é construído mutuamente por ela, criando coalizões que servem de semente para comunidades imaginadas dissidentes que são também comunidades de prática. Posteriormente, utilizo tanto desidentificação, tal como conceituada por José Estebán Muñoz, quanto a noção de reXistência (nossa, política, cotidiana) para refletir sobre algumas motivações inerentes a esse musicar, atentando de que maneira a aproximação entre música e política faz qualquer sentido formalista de estilo musical hesitar. Por fim, em minhas alucinações finais, aciono questões relacionadas à colonialidade do pensamento e dos corpos para pensar que musicar e localidade confluem na criação de esferas públicas éticas e estéticas na qual a lógica dominante do CIStema colonial e necropolítico não é régua comum.

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Biografia do Autor

  • Vi Grunvald, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Vi Grunvald é travesti professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS, onde coordena o Núcleo de Antropologia Visual e integra o Núcleo de Antropologia e Cidadania. Coordena também o Grupo de Reconhecimento de Universos Artísticos/Audiovisuais (UFRJ/UFRGS), além de ser pesquisadora de outros grupos de pesquisa na Universidade de São Paulo (USP). É fotógrafa, realizadora audiovisual e seus trabalhos, tanto acadêmicos quanto artísticos, giram em torno de política, direitos humanos, gênero, sexualidade, arte, imagem, performance, cinema, estratégias documentais e teoria queer/cuir.

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Publicado

2023-01-06

Edição

Seção

Dossiê - Resistências musicais entre arte e política

Como Citar

Grunvald, V. (2023). Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação. Revista De Antropologia, 65(2), e201257. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.201257