Perspectivismo contra o Estado. Uma política do conceito em busca de um novo conceito de política

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.169177

Palavras-chave:

Perspectivismo Ameríndio, Eduardo Viveiros de Castro, Cosmopolítica, Xamanismo, Antropoceno

Resumo

Este ensaio propõe uma discussão sobre as consequências políticas do conceito de perspectivismo ameríndio no pensamento de Eduardo Viveiros de Castro. Ele é composto de dois movimentos. O primeiro busca discutir e desdobrar a afirmação, de teor clastriano, de que o perspectivismo é a “cosmologia contra o Estado”. O segundo pretende refletir sobre a conexão possível entre o problema do perspectivismo e o da “cosmopolítica do Antropoceno”, que advém do debate sobre os efeitos das mudanças climáticas e, de maneira mais ampla, da crise da modernidade. Desses movimentos emerge a possibilidade de pensar um outro conceito de política, mais afeito à imaginação e à experiência indígenas, podendo servir de lição ou inspiração para o mundo não-indígena.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Renato Sztutman, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Universidade de São Paulo
    Renato Sztutman é professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade de São Paulo e Bolsista produtividade do CNPq. Autor do livro O profeta e o principal: a ação política ameríndia e seus personagens (Edusp/ Fapesp, 2012). Esse artigo se beneficiou do apoio financeiro da Fapesp. (Processo: 15/21158-7) – projeto: “Diplomacias cosmopolíticas nas terras baixas sul-americanas: exercícios de comparação etnográfica”.

Referências

ALBERT, Bruce. [1993] 2000. “O ouro canibal e a queda do céu : uma crítica xamânica da economia política da natureza (Yanomami)”. In: ALBERT, Bruce & RAMOS, Alcida (orgs.).Pacificando o branco: cosmologias do contato na Amazônia. São Paulo: Ed. da Unesp.

BARBOSA, Gustavo. 2004. “A Socialidade contra o Estado: A Antropologia de Pierre Clastres”. Revista de Antropologia, v. 47, n. 2: 529-576.

BEY, Hakim. [1991] 2001. TAZ: zona autônoma temporária. São Paulo, Conrad.

BROWN, Michael. 1991. “Beyond Resistance: A Comparative Study of Utopian Renewal in Amazonia”. Ethnohistory. Los Angeles, American Society for Ethnohistory, n. 38/4: 388-41.

DE LA CADENA, Marisol. 2010. “Indigenous Cosmopolitics in the Andes: Conceptual Reflections Beyond Politics”. Cultural Anthropology, v. 25, n. 2: 334-470.

DE LA CADENA, M. & BLASER, M. 2019. “Pluriverse: a proposal for a world of many worlds”. In: DE LA CADENA, M. & BLASER, M(eds.) A world of many worlds. Durham, London: Duke Press.

CARDOSO, Sergio. 2011. “Une pensée libre: Clastres lecteur de La Boétie”. In: ABENSOUR, M. & KUPIEC, A. (eds.)Pierre Clastres. Paris: Sens & Tonka.

CLASTRES, Hélène. 1975. La Terre sans Mal: le prophétisme tupi-guarani. Paris: Seuil.

CLASTRES, Pierre. [1974] 1990. A fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Campinas: Papirus Editora.

CLASTRES, Pierre. [1974] 2003. A sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify.

CLASTRES, Pierre. [1980] 2011. Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify.

DANOWSKI, Deborah & VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2014a. Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. São Paulo: ISA, Cultura & Barbárie.

DANOWSKI, Deborah & VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2014b. “Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à Idade da Terra” (position paper). Disponível em: https://osmilnomesdegaia.files.wordpress.com/2014/07/position-paper-os-mil-nomes-de-gaia_port.pdf. Último acesso em 25 de abril de 2020.

DELEUZE, Gilles. 1972. “Trois problèmes de groupe” (Prefácio). In: Guattari, F. Psychanalyse et transversalité: essais d’analyse institutionnelle. Paris: Maspero.

DELEUZE, Gilles. [1973] 2006. “Pensamento nômade”. In: A ilha deserta. São Paulo: Iluminuras.

DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. 1972. L’Anti-Oedipe: capitalisme et schizophrénie. Paris: Eds. de Minuit.

DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. 1980. Mille plateaux: capitalisme et schizophrénie II. Paris: Eds. de Minuit.

DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. 1991. Qu’est-ce que la philosophie? Paris: Eds, de Minuit.

DESCOLA, Philippe. 2005. Par delà nature et culture. Paris: Gallimard.

FERRARI, Florencia. 2011. “Figura e fundo no pensamento cigano contra o Estado”. Revista de Antropologia, v. 54, n. 2: 715-745.

FUJIGAKI LARES, José Alejandro. 2015. La disolución de la muerte y el sacrificio: contrastes de las máquinas de transformaciones y mediaciones de los rarámuri y los mexicas. México, Tesis de doctorado en Antropología, Universidad Nacional Autónoma de México.

GAUCHET, Marcel. 1977. “La dette de sens et les raisons de l’État, politique de le religion primitive”. Libre, n. 2: 54-78.

GUATTARI, Félix. 1992. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Ed. 34.

GUERREIRO JR., Antonio. 2012. Os ancestrais e suas sombras: uma etnografia da chefia kalapalo e seu ritual mortuário. Brasília, Tese de doutorado, Universidade de Brasília.

HOLBRAAD, Martin. 2013. Truth in motion: the recursive anthropology of Cuban divination. Chicago: University of Chicago Press.

HUBERT, Henri & MAUSS, Marcel. [1898] 2005. Sobre o sacrifício. São Paulo: Cosac & Naify.

JAMES, William. [1909] 2005. A pluralistic universe: Hibbert lectures at Manchester on the present situation of philosophy. New York: Biblio Bazaar.

KELLY LUCIANI, José A. 2010. “Perspectivismo multinatural como transformação estrutural”. Ilha, v.1 -2, n. 2: 145-160.

KOPENAWA, Davi & ALBERT, Bruce. [2010] 2015. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras.

LA BOÉTIE, Etienne. [1576] 1983. Le Discours de la Servitude Volontaire. Paris, Flammarion.

LATOUR, Bruno. 1991. Nous n’avons jamais été modernes: essai d’anthropologie symétrique. Paris: La Découverte.

LATOUR, Bruno. 1999. Politiques de la nature: comment faire entrer les sciences en démocratie. Paris: La Découverte.

LATOUR, Bruno. 2007. “Quel cosmos? Quelles cosmopolitiques?”. In:Lolive, Jacques & Soubeyran (eds.), Olivier. L’émergence des cosmopolitiques. Paris:La Découverte.

LATOUR, Bruno. 2013. Facing Gaia: six lectures on the political theology of nature. Gifford Lectures on Natural Religion. Eddinburg, Ms.

LATOUR, Bruno. 2015. Face à Gaia: huit conférences sur le nouveau régime climatique. Paris: La Découverte.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1962. La pensée sauvage. Paris: Plon.

LIMA, Tânia S. 1996. “O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo numa cosmologia tupi”. Mana n. 2, v. 2: 21-47.

LIMA, Tânia S. 2005 Um peixe olhou para mim: o povo Yudjá e a perspectiva (São Paulo: Ed. Da Unesp/ISA/NuTI.

LIMA, Tânia S. 2008 “Uma história do Dois, do Uno e do Terceiro. In: QUEIROZ, R. de C.; NOBRE, R. F. (orgs.). Lévi-Strauss: leituras brasileiras. Belo Horizonte: Editora UFMG.

LIMA, Tânia S. 2011. “Por uma cartografia do poder e da diferença nas cosmopolíticas ameríndias”. Revista de Antropologia, n. 54, v. 2: 601-643.

LOLIVE, Jacques & SOUBEYRAN, Olivier. 2007. “Cosmopolitiques: ouvrir la réflexion”. In:Lolive, J. & Soubeyran, O. (eds.). L’ émergence des cosmopolitiques. Paris:La Découverte.

MANIGLIER, Patrice. 2012. “Un tournant métaphysique?” In: Critique(Especial “Bruno Latour ou la pluralité des mondes”), v. 786: 916-932.

MANIGLIER, Patrice. 2014. “Manifesto para um comparatismo superior em filosofia”. Veritas v. 58, n. 2: 226-271.

MOL, Annemarie. 1999. “Ontological politics: a word and some questions”. In: Law, John & Hassard, John (eds.). Actor-Network-Theory and after. Oxford: Backwell.

MONTAIGNE, Michel de. [1595] 2010. “Sobre os canibais”. In: Os ensaios. São Paulo: Penguin/Companhia das Letras.

NAVARRETE, Federico. 2016. “Entre a cosmopolítica e a cosmohistória: tempos fabricados e deuses xamãs entre os astecas”. Revista de Antropologia v. 59, n. 2: 86-108.

NEVES, Eduardo. 2012. “A incipiência permanente: a Amazônia sob a insistente sina da incompletude”. Conferência proferida no Seminário de Antropologia e Arqueologia da Amazônia, Belo Horizonte. Ms.

OLIVIER, Guilhem. 2015. Cacería, sacrificio y poder en Mesoamérica: tras las huellas de Mixcóatl, “Serpiente de nube”. México: Fondo de Cultura Económica.

OVERING, Joanna. 1986. “Images of cannibalism: death and domination in a non violent society”. In: Journal de la Société des Américanistes n. 72: 133-156.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. 2006. “Notas sobre uma certa confederação guianense”. In: Anais do Colóquio “Guiana Ameríndia: Etnologia e História”, coordenado por Dominique T. Gallois. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. 2011. “Bons chefes, maus chefes, chefões: excertos de filosofia política ameríndia”. Revista de Antropologia v. 54, n. 2: 857-883.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. 2015. Festa e guerra. São Paulo, tese de livre-docência. USP.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz & SZTUTMAN, Renato. 2009. “Dualismo em perpétuo desequilíbrio feito política”. Manuscrito inédito.

PERRONE-MOISÉS, Beatriz & SZTUTMAN, Renato. 2010. “Notícias de uma certa confederação”. Mana v. 16, n. 1: 401-433.

PIERRI, Daniel. 2018. O perecível o imperecível: reflexões guarani sobre a existência. São Paulo, dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo.

PIGNARRE, Philippe & STENGERS, Isabelle. 2005. La sorcellerie capitaliste : pratiques de désenvoûtement. Paris : La Découverte.

RIBEIRO, Darcy. [1970] 1993. Os índios e a civilização: a integração dos indígenas no Brasil moderno. Petrópolis: Vozes.

RIVIÈRE, Peter. 1995. “AAE na Amazônia”. Revista de Antropologia v. 1, n. 1: 191-203.

RODGERS, David. 2013. “The filter trap: swarms, anomalies and the quasi-topology of Ikpeng shamanism”. Hau: Journal of Ethnographical Theory v. 3, n. 3: 77-105.

SCHAVELZON, Salvador. 2012. El nacimiento del Estado plurinacional de Bolivia: etnografia de una asamblea constituyente. La Paz : Plural editores.

SIBERTIN-BLANC, Guillaume. 2013. Politique et État chez Deleuze et Guattari. Paris: PUF.

SIMONDON, Gilbert. [1964] 2005. L’ individuation à la lumière des notions de forme et d’information. Paris: Éditions Jérôme Millon.

SKAFISH, Peter. 2014. “Introduction” In: Viveiros de Castro, Eduardo. Cannibal Metaphysics: For a Post-Structural Anthropology. Minneapolis: Univocal.

STENGERS, Isabelle. 1997. Cosmopolitiques Ie II. Paris: La Découverte.

STENGERS, Isabelle. 2007. “La proposition cosmopolitique”. In:Lolive, Jacques & Soubeyran, Olivier (eds.). L’émergence des cosmopolitiques. Paris:La Découverte.

STENGERS, Isabelle. 2009. Au temps de catastrophes: resister à la barbarie qui vient. Paris: LaDécouverte.

STENGERS, Isabelle. 2017. Reativar o animismo. Belo Horizonte: Chão da Feira.

STRATHERN, Marilyn. 1991. Partial connections. Oxford: Altamira Press.

STRATHERN, Marilyn. 2014. O efeito etnográfico. São Paulo: Cosac Naify.

SZTUTMAN, Renato. 2012. O profeta e o principal: a ação política ameríndia e seus personagens. São Paulo: Edusp/Fapesp.

SZTUTMAN, Renato. 2013. “As metamorfoses do contra-Estado: Pierre Clastres e as políticas ameríndias”. Ponto Urbe, v. 13: 1-19.

SZTUTMAN, Renato. 2017. “When metaphysical words blossom: Pierre and Hélène Clastres on Guarani thought”. Common Knowledge v. 23, n. 2: 325-344.

SZTUTMAN, Renato. No prelo. “Os profetismos e a dialética política dos coletivos ameríndios”. In: Gallois, D. & Perrone-Moisés, B. (ogs.). Redes ameríndias: geração e transformação de relações nas terras baixas da América do Sul.

SZTUTMAN, Renato (org.). 2008. Eduardo Viveiros de Castro: entrevistas, Rio de Janeiro, Azougue Editorial.TARDE, Gabriel. [1893] 2007 Monadologia e sociologia. São Paulo: Cosac & Naify.

VALENTIM, Marco Antonio. 2018. Extrahumanidade e sobrenatureza: ensaios de ontologia infundamental. Florianópolis: Cultura & Barbárie.

VANZOLINI FIGUEIREDO, Marina. 2015. A flecha do ciúme: o parentesco e seu avesso segundo os Aweti do Alto Xingu. São Paulo: Terceiro Nome.

VANZOLINI, Marina & CESARINO, Pedro. 2014. “Perspectivism”. Oxford Bibliographies in Anthropology. Disponível em: https://www.oxfordbibliographies.com/view/document/obo-9780199766567/obo-9780199766567-0083.xml. Último acesso em 25 de abril de 2020.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1981. “Por uma antropologia mais real: a responsabilidade social do etnólogo”. Comunicação apresentada à IV Reunião da ANPOCS, Rio de Janeiro.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo.1986. Araweté, os deuses canibais. Rio de Janeiro: Zahar/Anpocs.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1996. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”. Mana v. 2, n. 2: 115-144.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1999. “Etnologia indígena”, in Micelli, S. (org.) O que ler nas ciências sociais – vol I: Antropologia. São Paulo, Sumaré.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2002. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo.2004. “Perspectival anthropology and the method of controlled equivocation”.Tipiti, v.1, n. 2: 3-22.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2006. “A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos”. Cadernos de Campo v. 14-15: 319-338.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2008ª. “Xamanismo transversal : Lévi-Strauss e as cosmopolíticas amazônicas”. In : Nobre, Renarde & Queiroz, Ruben C. (orgs.). Lévi-Strauss : leituras brasileiras. Belo Horizonte : Ed. da UFMG, 2008.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2008b. “Uma boa política é aquela que multiplica os possíveis (entrevista a Renato Sztutman e Stelio Marras)”. In: SZTUTMAN, R. (org.). Eduardo Viveiros de Castro: entrevistas, Rio de Janeiro, Azougue Editorial.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2008c. “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é”. In: SZTUTMAN, R. (org.). Eduardo Viveiros de Castro: entrevistas, Rio de Janeiro, Azougue Editorial.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2011a. “Posfácio: o intempestivo, ainda”. In: Arqueologia da violência: investigações de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2011b. “O medo dos outros”. Revista de Antropologia v. 54, n. 2: 886-917.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2012. Cosmological perspectivism in Amazonia and elsewhere. Masterclass Series 1. Manchester: HAU Network of Ethnographic Theory.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2014. “Who is afraid of the ontological Wolf? Some comments on a current anthropological debate”. Strathern Cusas. Ms.__________ 2015ª. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, Cosac Naify.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2015b. “O índio em devir” (Prefácio). In: Herrero, M. & Fernandes, U. (orgs.) Baré: povo do rio. São Paulo: Eds. Sesc.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2016. “Os involuntários da pátria”. Aula pública proferida durante o ato Abril Indígena, Cinelândia, Rio de Janeiro, 20/04/2016.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo 2017. “Metaphysics as Mythophysics: or, Why I Have Always Been an Anthropologist”. In: CHARBONNIER, Pierre; SALMON, Gildas & SKAFISH, Peter (Eds.). Comparative Metaphysics: Ontology after Anthropology. London, New York, Rowman & Littlefield, 2017.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo S/d 1. “Sobre a noção de etnocídio, com especial atenção ao caso brasileiro”. Ms. Disponível em:https://www.academia.edu/25782893/Sobre_a_no%C3%A7%C3%A3o_de_etnoc%C3%ADdio_com_especial_aten%C3%A7%C3%A3o_ao_caso_brasileiro. Último acesso em 25 de abril de 2020.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo S/d 2. “Sobre os modos de existência dos coletivos extra-modernos: Bruno Latour e as cosmopolíticas ameríndias”. Projeto de Pesquisa. Ms. Disponível em: https://www.academia.edu/21559561/Sobre_o_modo_de_existencia_dos_coletivos_extramodernos. Último acesso em 25 de abril de 2020.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo & GOLDMAN, Marcio. 2012. “Introduction to Post-Social Anthropology: Networks, Multiplicities and Symmetrizations”. In: Hau: Journal of Ethnographic Theory, v. 2, n. 1: 421-433.

VIVEIROS DE CASTRO, E.; PEDERSEN, M. & HOLBRAAD, M. 2014. “The Politics of Ontology: Anthropological Positions.” Fieldsights – Theorizing the Contemporary. Cultural Anthropology Online. Disponível em: http://www.culanth.org/fieldsights/462-the-politics-of-ontology-anthropological-positions. Último acesso em 25 de abril de 2020.

WAGNER, Roy. 1981. The invention of culture. Chicago: University of Chicago Press.Recebido em 15 de agosto de 2019. Aceito em 18 de outubro 2019.

Downloads

Publicado

2020-04-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Perspectivismo contra o Estado. Uma política do conceito em busca de um novo conceito de política. (2020). Revista De Antropologia, 63(1), 185-213. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.169177