Limites e ambiguidades da vicinalidade num bairro de Salvador

Autores

  • Raúl Márquez Universitat de Barcelona

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.89108

Palavras-chave:

Reciprocidade, redes sociais, vicinalidade, proprie- dade informal, autoconstrução, invasões, Salvador da Bahia

Resumo

Em Palmeiral, um bairro de autoconstrução na periferia de Salvador da Bahia, a aquisição e conservação de moradia dependem do desempenho social, da capacidade de ocupar uma posição respeitável e de integrar-se numa vicinalidade (uma rede de famílias/casas que formam um âmbito de inter-relação e troca de favores). Porém, manter essa posição pode ser complicado. A funcionalidade dessas redes é limitada, gerando frequentemente tensões e conflitos. Por um lado, através do exame de situações quotidianas e casos que têm a ver com a propriedade, este artigo aborda o caráter ambíguo das dinâmicas de vicinalidade. Quais os benefícios e as cargas que suportam os que se integram nelas? Qual o alcance da reciprocidade que desenvolvem? Por outro lado, o artigo critica a visão simplificada que alguns documentos oferecem dessas formas de reciprocidade, visões que ignoram seu caráter complexo e ambivalente. 

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Publicado

2014-12-19

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Limites e ambiguidades da vicinalidade num bairro de Salvador. (2014). Revista De Antropologia, 57(2), 47-72. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.89108