Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão

Autores

  • Leonel Cesarino Pessôa Universidade Nove de Julho
  • Claudia Brito Silva Cirani Universidade Nove de Julho
  • Marcello Muniz Silva Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Naval e Oceânica
  • Armênio de Souza Rangel Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Parque Tecnológico, Modelos de Gestão, Projetos de Inovação, Elaboração e Análise de Projetos.

Resumo

A inovação e principalmente a revolução nas inovações está ligada à criação de um ambiente propício que as favoreçam. De acordo com Sábato e Botana (1968), elas são resultado da ação múltipla e coordenada de três elementos: governo, estrutura produtiva e infraestrutura científico-tecnológica. Os parques tecnológicos são as instituições que, por excelência, reúnem estes três elementos. No Brasil, eles assumiram as mais diversas formas jurídicas, no espectro que vai do privado ao público. Há exemplos de parques constituídos como sociedades de economia mista, organizações sociais, fundações, OSCIPS (organização da sociedade civil de interesse público) e, ainda, ligados à própria administração direta. A diferença na estrutura jurídica reflete-se diretamente em regimes jurídicos distintos e diferentes modelos de gestão. Diferenças de gestão e de forma jurídica podem desempenhar papel importante na capacidade do parque de oferecer condições adequadas para a inovação. De todos os modelos existentes, três apresentaram-se como os principais: fundações, sociedades de economia mista e organizações sociais. Isso tanto em função do número de parques que seguem esses modelos e de sua importância, como em razão da sua atualidade, já que atualmente os parques vêm sendo criados com base nestas três estruturas distintas. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente sete parques tecnológicos brasileiros constituídos de acordo com estes três modelos, de forma a identificar as vantagens e desvantagens da forma jurídica escolhida e, assim, as condições de cada uma delas para favorecer à inovação.

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Biografia do Autor

  • Leonel Cesarino Pessôa, Universidade Nove de Julho
    Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo – USP Professor do Programa Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Nove de Julho – PPGA/UNINOVE
  • Claudia Brito Silva Cirani, Universidade Nove de Julho
    Doutora em Economia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz pela Universidade de São Paulo – USP Professora do Programa Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Nove de Julho – PPGA/UNINOVE
  • Marcello Muniz Silva, Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Naval e Oceânica
    Doutorando em Engenharia Naval e Oceânica da Universidade de São Paulo – USP Professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista – FIAP
  • Armênio de Souza Rangel, Universidade de São Paulo
    Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo – USP Professor Doutor da Universidade de São Paulo – USP

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Publicado

2012-07-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão. (2012). INMR - Innovation & Management Review, 9(2), 253-273. https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79271