As políticas de educação às crianças pequenas: os processos de focalização e descentralização pós 1990

Autores

  • Suzana Pinguello Morgado Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.11606/ran.v0i8.107909

Palavras-chave:

Focalização, Descentralização, Crianças pequenas, Políticas de educação infantil, Reforma do Estado brasileiro

Resumo

Este texto tem por objetivo apresentar as discussões nacionais acerca da garantia de políticas para a educação infantil, como um processo em que assegura o direto à educação das crianças pequenas. Por meio de uma investigação histórica, com base em um levantamento bibliográfico, podem-se observar as constantes disputas entre a garantia do público e do privado, além da interferência internacional na efetivação de políticas e programas nacionais que atendam as crianças pequenas. Este processo, somado à organização do Estado Nacional brasileiro na década de 1990 de reforma do Aparelho de Estado, ao mesmo passo que se repassa ao terceiro setor, às famílias, às escolas e à sociedade as responsabilidades antes do Estado, evidencia o novo papel desempenhado pelo Estado no que tange a garantia de políticas. Pode-se concluir que o direito assumido pelo Estado para as políticas de educação, se vincula muito mais aos processos de focalização e de descentralização das ações, do que aos processos de efetivação de políticas universalistas para as crianças pequenas.

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Biografia do Autor

  • Suzana Pinguello Morgado, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

    Doutoranda em Educação na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

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Publicado

2015-11-18

Edição

Seção

Dossiê temático: História da Infância e da Juventude

Como Citar

As políticas de educação às crianças pequenas: os processos de focalização e descentralização pós 1990. (2015). Revista Angelus Novus, 5(8), 281-312. https://doi.org/10.11606/ran.v0i8.107909