Revista Angelus Novus
https://www.revistas.usp.br/ran
<p>Publicação dos Pós-Graduandos em História Econômica & História Social da Universidade de São Paulo (USP)</p>Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)pt-BRRevista Angelus Novus2179-5487<h4>1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre</h4><br /> Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br /><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Creative Commons Attribution License</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol>Escrito, caricaturado e falado: ecos do humor antiesquerdista nas décadas de 1920, 1960 e 2010
https://www.revistas.usp.br/ran/article/view/207006
<p>Os <em>memes</em> e a politização do espaço cibernético, o partidarismo político de comediantes e as falas pouco decorosas do presidente Jair Bolsonaro evidenciam que o humor foi arma importante na ascensão da nova direita no Brasil. Nas primeiras décadas do século XX, as publicações humorísticas de José Madeira de Freitas (1893-1944), integrante do alto escalão da Ação Integralista Brasileira (AIB), e, na década de 1960, as caricaturas de Hilde Weber (1913-1994) contra as esquerdas do país mostram um público conservador apto historicamente ao riso. Dessa forma, pretendeu-se avaliar os ideais contidos nesses humorismos e como esses discursos apareceram dentro de suas conjunturas artísticas e sociopolíticas. Nesse quadro de comicidades à direita que envolveu desilusão, radicalização e cinismo foi possível incitar novas reflexões sobre a relação utilitária e intersubjetiva do riso com espectros conservadores da política do século XX e XXI.</p>Renan Rivaben PereiraLeonardo Dallacqua de Carvalho
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2023-06-272023-06-271920700620700610.11606/issn.2179-5487.v14i19p207006Observar para instruir, manejar para saber: o ensino de Matéria Médica e Farmácia na reforma da Universidade de Coimbra (1772)
https://www.revistas.usp.br/ran/article/view/200551
<p><span style="font-family: EB Garamond 12, serif;"><span style="font-size: small;">O presente artigo aborda o processo de modernização do ensino de Matéria Médica e Arte Farmacêutica na Universidade de Coimbra a partir da reformulação estatutária da instituição em 1772. Partindo de uma investigação que prioriza as transformações epistemológicas da Medicina no século XVIII, o estudo tem por objetivo analisar a consolidação de um pedagogia empírico-racional no contexto da reforma universitária realizada pelo Marquês de Pombal no reino português. Apresentamos a dinâmica da educação médica a partir das aulas do Dr. José Francisco Leal, docente responsável por ministrar Farmácia e Matéria Médica na universidade, examinando o caráter de suas metodologias de ensino. Para tanto, o texto articula uma análise entre os Estatutos de 1772 e as Instituições de Farmácia, material didático produzido pelo professor Leal. Os resultados mostram que as reformas da Faculdade de Medicina buscaram priorizar em seus estatutos, os pressupostos do experimentalismo e da crítica racional das antigas doutrinas médicas, pautando-se num modelo Ilustrado de educação que dava novos instrumentos de formação para o estudante médico. </span></span></p>Luis Filipe Maiolini
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2023-07-092023-07-091920055120055110.11606/issn.2179-5487.v14i19p200551 Historiografia Cognitiva experimental e a “virada científica”: um conto preventivo
https://www.revistas.usp.br/ran/article/view/195206
<p>O presente artigo oferece uma breve análise crítica da “virada científica” na escrita da História, partindo do exemplo particular da Historiografia Cognitiva. Para tanto, descreveremos o ambiente de desenvolvimento e recente redirecionamento parcial da Historiografia Cognitiva rumo a uma agenda experimentalista, ambicionando evidenciar como essa corrente específica do projeto cognitivo-historiográfico estaria ignorando as complexidades envolvidas no estabelecimento de um diálogo adequado entre a História e as Ciências Naturais. Com efeito, valendo-nos do contexto ilustrativo do estudo histórico das religiões, buscaremos demonstrar, inclusive, como tal agenda poderia implicar a obstrução das próprias metas fundacionais da Historiografia Cognitiva, ao se aproximar de uma conceituação essencialista, a-cultural e a-histórica de “religião”.</p>Thales SilvaLucas Soares dos SantosMaria Luiza Iennaco de Vasconcelos
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2023-10-052023-10-051919520619520610.11606/issn.2179-5487.v14i19p195206Barbear sem ferir a masculinidade hegemônica: a introdução da navalha de segurança no Brasil
https://www.revistas.usp.br/ran/article/view/208076
<p>O cuidado com a barba integra a rotina dos homens há séculos, seja para mantê-la com a forma desejada, seja para retirá-la completamente da face. Ainda que pudesse ser associada a uma prática de cuidado de si por envolver o uso de cremes, loções, espelho e, principalmente, por estar associada a uma preocupação com a aparência, a ação de barbear-se foi pouco aproximada a um ritual de beleza. Partindo desse diagnóstico, o artigo se propõe a analisar como os anúncios publicitários do aparelho de barbear da marca Gillette veiculados na primeira metade do século XX divulgaram o aparelho e incentivaram seu uso sem aproximar a adoção da prática da barbeação diária com aspectos relacionados à beleza, área considerada própria do universo feminino.</p>Raissa Monteiro dos Santos
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2023-11-292023-11-291920807620807610.11606/issn.2179-5487.vi19p208076MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Passados presentes: o golpe de 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Zahar, 2021, 336 p.
https://www.revistas.usp.br/ran/article/view/208410
<p>Resenha do livro MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Passados presentes: o golpe de 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Zahar, 2021, 336 p.</p>Thiago Fidelis
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2023-06-152023-06-151920841020841010.11606/issn.2179-5487.v14i19p208410