Transações comerciais e a Alfândega do Rio de Janeiro na primeira metade do século XVII

Autores

  • Helena de Cassia Trindade de Sá Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v13i13p49-71

Palavras-chave:

comércio, fiscalidade, alfândegas

Resumo

A proposta deste trabalho é analisar as relações comerciais estabelecidas na América lusa no período da União Ibérica e o papel da Alfândega neste cenário. A maior mobilidade nas fronteiras no momentoem que Portugalviveu sob o signo da Espanha favoreceu o intercâmbio entre as cidades costeiras do Brasil e Buenos Aires pela via marítima, uma vez que essas áreas estavam voltadas para o Atlântico. Deu-se dessa forma início a um tráfego regular  entre as capitanias brasileiras e a região do Rio da Prata. Assim, não apenas o porto de Salvador, mas também o do Rio de Janeiro passaram a ser entrepostos comerciais de onde partiam para aquela região  embarcações com mercadorias que tinham como destino final  o Potosí. É nesse sentido que as Alfândegas devem ser vistas como instituições essenciais para o funcionamento das engrenagens que visavam a arrecadação de impostos, a organização do comércio e o controle do contrabando, contribuindo para a montagem do aparato do sistema colonial que começava a ser implantado juntamente com  a introdução do exclusivo comercial e o incremento do tráfico de escravos.

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Biografia do Autor

  • Helena de Cassia Trindade de Sá, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

    Professora da Rede Municipal da Cidade do Rio de Janeiro e doutoranda pelo PPGH-UNIRIO

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Publicado

2017-04-18

Edição

Seção

Dossiê temático: Império e Colonização

Como Citar

Transações comerciais e a Alfândega do Rio de Janeiro na primeira metade do século XVII. (2017). Revista Angelus Novus, 13, 49-71. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v13i13p49-71