À sombra da "última ruína"
regalismo e gestão material na Província de Nossa Senhora do Carmo do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/ran.v0i6.88885Palavras-chave:
Regalismo, Iluminismo, Igreja Colonial, Carmelitas, Ordens ReligiosasResumo
Ao longo da segunda metade do século XVIII, sob a batuta do Marquês de Pombal e seus canonistas, Portugal assistiu à exacerbação de uma política regalista que visava à afirmação do poder régio perante Roma e a Igreja em seu Império, bem como o enquadramento desta aos desígnios estatais. Dotadas de privilégios, mantenedoras de estreitos laços com a Santa Sé, consideradas drenos de fator humano para os claustros e de riquezas que deveriam render ao Estado e ao bem comum, as ordens religiosas receberam atenção especial do regalismo ilustrado setecentista. Se a abundância material daquelas corporações constituiu-se ponto sensível à mentalidade regalista, o excesso de dívidas por elas ostentadas não deixou de merecer atenção dos estadistas pombalinos e pós-pombalinos. Ponto obscuro na historiografia nacional, no presente artigo são analisadas, de um lado, as ideias e a legislação de combate ao endividamento do clero regular no Império Português àquele momento e, de outro, sob um viés eminentemente empírico, as tentativas concretas – ora frutadas, ora bem sucedidas – de saneamento financeiro dos conventos da Província do Carmo do Rio de Janeiro.
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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