A questão do tempo nos conflitos jurídicos sobre a propriedade da terra no século XVIII

Autores

  • João Victor Pollig Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/ran.v0i6.88882

Palavras-chave:

Tempo, Conflitos juridicos, Proprietários de terra

Resumo

O artigo tem por objetivo refletir acerca de um elemento que por vezes escapa de uma percepção mais atenta na pesquisa histórica: o tempo. Essencial a qualquer historiador para compreender seu objeto de estudo, reserva-se ao tempo a função restrita de situar o leitor no período cronológico que enquadra o processo em análise, estabelecendo balizas limítrofes com tais determinações. Por conta disso, o tempo decorrido e percebido no próprio cenário da história é esquecido, sendo diluído na perspectiva temporal do pesquisador. Em razão dessa constatação, o referido trabalho pretende discutir a noção de tempo no século XVIII por meio da flexibilidade atribuída a esse elemento pelos proprietários de terra no Caminho Novo, envolvidos em conflitos jurídicos sobre o direito de propriedade e legitimação de seus domínios.

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Biografia do Autor

  • João Victor Pollig, Universidade Federal Fluminense

    Atualmente é doutorando em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Mestre em História Social pelo Programa de Pós-Graduação da UNIRIO. Possui Pós-Graduação Lato Sensu em História do Brasil na Universidade Federal Fluminense. Concluiu graduação em Licenciatura de História pela Universidade Gama Filho e graduação em Bacharelado de História pela mesma instituição. Seu trabalho tem ênfase em História do Brasil Colônia, História Agrária e História jurídica.

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Publicado

2014-09-12

Edição

Seção

Dossiê temático: Perspectivas sobre o Império Português (séculos XVI-XVIII)

Como Citar

A questão do tempo nos conflitos jurídicos sobre a propriedade da terra no século XVIII. (2014). Revista Angelus Novus, 6, 75-94. https://doi.org/10.11606/ran.v0i6.88882