Don Juan, herói da modernidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i4p141-154Palavras-chave:
Don Juan, Herói, Modernidade, Amor, InfernoResumo
Se Benjamin tem razão quando afirma que para vivera modernidade é preciso uma constituição heróica, a figura de Don Juan está perfeitamente apta a isso. De Tirso de Molina a José Saramago, passando por Molière, Mozart, Hoffmann, Balzac, Baudelaire e Camus, o amante serial condenado ao inferno tem atravessado os séculos sem perder o fôlego, ou deixar de ser moderno. Seja como dândi, libertino, dissoluto, conquistador, sedutor reflexivo, homem absurdo ou simplesmente Giovanni, sua atitude é invariavelmente pautada pelo imperativo que lhe vale o epiteto de burlador de Sevilha: a recusa em acatar como conduta de vida os ensinamentos morais compilados no Eclesiastes.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2008 Rapsódia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.