Édouard Manet e o abismo entre artista e Salão

Autores

  • Marina Franconeti Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i18p91-99

Palavras-chave:

Esteticismo, Édouard Manet, Pintura francesa, Crítica de Arte

Resumo

Este artigo apresenta algumas reflexões em torno da crítica direcionada ao trabalho do pintor impressionista Édouard Manet e os conflitos na instituição do Salão. No decorrer do texto fazemos um percurso pelas principais características das obras do pintor, que foram interpretadas como um desvio às normas da Belas Artes, compondo o todo do trabalho de Manet, como o aspecto do “quadro-objeto”, a antiteatralidade e a materialidade da pintura destacada em sua fatura. Para isso, tomamos como referência teórica os comentários de Michael Fried, Michel Foucault, Georges Bataille, Pierre Bourdieu e Maurice Merleau-Ponty.

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Biografia do Autor

  • Marina Franconeti, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Mestre em filosofia pela FFLCH-USP

Referências

BATAILLE, Georges. Manet. Tradução e organização de Célia Euvaldo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2020.

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Publicado

2024-12-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Franconeti, M. (2024). Édouard Manet e o abismo entre artista e Salão. Rapsódia, 18, 91-99. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i18p91-99