Impactos de fatores macroeconômicos nas melhores práticas de governança corporativa no Brasil

Autores

  • Pablo Rogers Universidade Federal de Viçosa
  • Kárem Cristina de Sousa Ribeiro Universidade Federal de Uberlândia
  • Almir Ferreira de Sousa Associação Beneficente Anhembi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-21072007000300001

Palavras-chave:

governança corporativa, mercado de capitais, IGC, Ibovespa

Resumo

A literatura aponta que o desenvolvimento do mercado de capitais depende da instituição de boas práticas de governança corporativa, o que em si dinamizaria o crescimento econômico do país. A adoção de modelos de governança corporativa eficazes pode aumentar a liquidez, o volume de negociação e a valorização, bem como reduzir a volatilidade das ações das empresas, diminuindo assim a exposição dos retornos das ações a fatores macroeconômicos. Neste trabalho, tem-se como objetivo investigar se práticas de governança corporativa superiores reduzem a exposição dos retornos das ações a riscos externos, essencialmente a fatores macroeconômicos. Para o alcance desse objetivo, foram feitas análises comparativas do Índice de Governança Corporativa (IGC) e do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) em relação às variáveis macroeconômicas constantes na literatura que mais influenciam o mercado de capitais nacional. Em termos metodológicos, procedeu-se a uma pesquisa descritiva do tipo quantitativa: foram estimados modelos em diferenças por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), modelos em quase-diferenças por Mínimos Quadrados Generalizados Factíveis (MQGF). Pela metodologia empregada, há indícios de que melhores práticas de governança corporativa, medidas pelo IGC, reduzem a exposição dos retornos das ações a fatores macroeconômicos.

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Publicado

2007-09-01

Edição

Seção

Estudos sobre Governança

Como Citar

Impactos de fatores macroeconômicos nas melhores práticas de governança corporativa no Brasil. (2007). Revista De Administração, 42(3), 265-279. https://doi.org/10.1590/S0080-21072007000300001