Qualidade das projeções dos analistas sell-side: evidência empírica do mercado brasileiro

Autores

  • Richard Saito Fundação Getulio Vargas; Escola de Administração de Empresas de São Paulo; Departamento de Contabilidade, Finanças e Controladoria
  • Sonia Julia Sulzbeck Villalobos Larrain Vial Administradora General de Fondos
  • Cristiane Benetti Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade; Departamento de Contabilidade e Atuária

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-21072008000400006

Palavras-chave:

analistas de investimentos, projeção de resultados, erro de projeção, acurácia, viés de projeção

Resumo

No presente artigo, analisa-se o erro de projeção dos analistas de investimentos do sell-side, definido como a diferença entre o consenso das projeções dos analistas e o lucro por ação realizado. As hipóteses são que existem fatores relacionados às características das empresas e de seu ambiente de informação que influenciam de maneira significativa o tamanho do erro de projeção (acurácia) e que existe viés das projeções (viés). Essas hipóteses foram confirmadas. Entretanto, os resultados mostram várias diferenças entre os testes conduzidos em mercados desenvolvidos e aqueles conduzidos no mercado brasileiro. Acredita-se que essas diferenças possam ser explicadas de três maneiras: a capacidade de adicionar valor dos analistas brasileiros em relação a modelos estatísticos de projeção é muito limitada devido à sua falta de habilidade; ou a instabilidade macroeconômica do País é tão grande que domina todos os outros fatores que poderiam influenciar o tamanho do erro de projeção; ou os resultados das empresas nos mercados desenvolvidos são tão administrados, isto é, tão estáveis que permitem que fatores mais sutis como o tamanho da empresa, o seu nível de endividamento e a variabilidade do lucro se tornem significativos.

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Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

Finanças & Contabilidade

Como Citar

Qualidade das projeções dos analistas sell-side: evidência empírica do mercado brasileiro. (2008). Revista De Administração, 43(4), 356-369. https://doi.org/10.1590/S0080-21072008000400006