Identificação dos recursos competitivos de utilização mais provável pela indústria bancária brasileira de 2008 a 2012

Autores

  • Oderlene Vieira de Oliveira Universidade de Fortaleza
  • Sérgio Henrique Arruda Cavalcante Forte Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-21072011000300004

Palavras-chave:

cenários, recursos competitivos, visão baseada em recursos, indústria bancária brasileira

Resumo

Inseridos em um ambiente competitivo, crescente, regulamentado e de rápidas mudanças, os bancos são obrigados a manter-se em contínuo processo de alerta, adaptação e ajuste às mudanças ambientais, e têm, fatalmente, de contar com o mais alto nível de confiabilidade das informações para traçar ações futuras com mais segurança. Diante desse quadro, objetiva-se identificar quais são os recursos competitivos de utilização mais provável pelos bancos diante dos cenários construídos para o período de 2008 a 2012. Para tanto, foi aplicado questionário em 159 bancos múltiplos e comerciais. Os dados coletados foram analisados por meio de distribuição de frequência e análise de clusters. Os resultados revelaram que, dos 14 recursos competitivos considerados, oito foram apontados como de uso mais provável nos dois cenários: pessoal qualificado, gestão de talentos e competência; alta qualidade de produtos e serviços prestados; atendimento personalizado e relacionamento com o cliente; serviços bancários on-line; serviços de cartão de crédito; administração de recursos de terceiros; empréstimos a pessoa física; e elevação do nível de qualidade da carteira de crédito. Concluiu-se que, independentemente do cenário de ocorrência, os recursos a serem utilizados serão os mesmos, o que reforça a base da teoria da visão baseada em recursos, havendo somente modificação na prioridade de utilização dependendo do cenário, se pessimista ou se realista.

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Publicado

2011-09-01

Edição

Seção

Estratégia & Economia de Empresas

Como Citar

Identificação dos recursos competitivos de utilização mais provável pela indústria bancária brasileira de 2008 a 2012. (2011). Revista De Administração, 46(3), 243-257. https://doi.org/10.1590/S0080-21072011000300004