"Um arranjo produtivo em xeque": campo, habitus e capital simbólico em um Arranjo Produtivo Local moveleiro em Minas Gerais

Autores

  • Osmar Vieira de Souza Filho Universidade Federal de Minas Gerais; Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração; Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Logística
  • Rogério Zanon da Silveira Receita Estadual do Estado do Espírito Santo
  • Alexandre de Pádua Carrieri Universidade Federal de Minas Gerais; Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração
  • Juliana Cristina Teixeira Universidade Federal de São João del-Rei; Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis

DOI:

https://doi.org/10.5700/rausp1113

Resumo

O Arranjo Produtivo Local de Ubá e região (APL de Ubá) gera cerca de nove mil empregos e abriga a sede da maior empresa de móveis de aço da América Latina, além de três outras grandes empresas. Entretanto, é marcado por relações de disputa que preocupam os próprios empresários locais. O problema investigado é até que ponto essas disputas, especialmente entre fabricantes e fornecedores, colocam em risco esse APL moveleiro. O objetivo neste artigo é apresentar um entendimento de como se dão as relações de poder entre os empreendedores locais fabricantes de móveis e os fornecedores dessas empresas, discutindo suas implicações para o APL. Os resultados apontam para a existência de problemas nas relações entre fabricantes e fornecedores decorrentes, principalmente, da acumulação desigual de capital simbólico, do predomínio de interesses diferentes em jogo (illusio), bem como dos princípios diferentes e em oposição que orientam as práticas dos agentes (habitus). Os resultados apontam os riscos que essa natureza de relações acarreta para o APL de Ubá.

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Publicado

2013-12-01

Edição

Seção

Recursos Humanos & Organizações

Como Citar

"Um arranjo produtivo em xeque": campo, habitus e capital simbólico em um Arranjo Produtivo Local moveleiro em Minas Gerais . (2013). Revista De Administração, 48(4), 671-687. https://doi.org/10.5700/rausp1113