Evidências da coprodução na prestação de serviços públicos: o caso do centro de arbitragem administrativa em Portugal

Autores

  • Hugo Consciência Silvestre Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira; Núcleo de Políticas e Administração Pública
  • João Ricardo Catarino Universidade de Lisboa; Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas; Centro de Administração e Políticas Públicas
  • Joaquim Filipe Ferraz Esteves de Araújo Universidade do Minho; Centro de Investigação em Ciência Política

DOI:

https://doi.org/10.1016/j.rausp.2016.07.007

Resumo

A coprodução compreende todas as ações em que os cidadãos auxiliam, numa base voluntária, a prestação de serviços pelas agências públicas de modo a melhorar a eficiência e eficácia dos serviços públicos prestados. Esta prática, denominada coprodução, é um modelo que muitos governos estão a adotar para a resolução de conflitos, nomeadamente em matéria administrativa e fiscal. Mas será a coprodução, comparada com o modelo administrativo tradicional, um modo mais eficiente e eficaz de resolução de litígios no campo administrativo e tributário? E por quê? Em Portugal foi criado o Centro de Arbitragem Administrativa, em 2009, com o intuito de resolver os litígios entre a Administração Pública no campo administrativo e tributário e os seus utilizadores, numa lógica de coprodução. Os dados disponíveis suportam a tese de que a eficiência e eficácia são maiores sob a lógica da coprodução. Contudo, os usuários não estão totalmente satisfeitos devido aos custos associados à utilização deste modelo de prestação de serviços.

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

Gestão Ambiental

Como Citar

Evidências da coprodução na prestação de serviços públicos: o caso do centro de arbitragem administrativa em Portugal . (2016). Revista De Administração, 51(4), 355-365. https://doi.org/10.1016/j.rausp.2016.07.007