Radioligantes para neurorreceptores benzodiazepínicos

Autores

  • Sibila Roberta Marques Grallert Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica
  • Leoberto Costa Tavares Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica
  • Elaine Bortoleti de Araújo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares; Centro de Radiofarmácia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000300004

Palavras-chave:

Radiotraçadores cerebrais, Neurorreceptores, Sítios receptores benzodiazepínicos, Radiofármacos

Resumo

Os inúmeros avanços técnico-científicos das últimas décadas possibilitaram identificar e caracterizar a estrutura de uma variedade de neurotransmissores e de seus receptores no cérebro, bem como estudar suas interações. Nesse artigo serão relacionados os radiofármacos utilizados em medicina nuclear diagnóstica para acesso a neurorreceptores. Radioligantes cerebrais são moléculas marcadas com isótopos emissores de pósitron ou emissores de fótons (gama emissores) que se ligam seletivamente a sítios receptores específicos no SNC (Sistema Nervoso Central). Para utilizaçãoin vivoesses radioligantes não devem apresentar toxicidade e, também, não devem apresentar atividade farmacológica na dose administrada. Utilizando-se ligantes marcados com nuclídeos radioativos, em técnicas como tomografia por emissão de pósitron (PET) e tomografia por emissão de fóton único (SPECT), é possível gerar imagens que auxiliam eficazmente no diagnóstico de doenças neuropsiquiátricas, tanto pela visualização da distribuição e função dos inúmeros tipos de neurorreceptores como pela investigação de anormalidades neuroquímicas. Salienta-se que a utilização dessas técnicas constitui-se em ferramenta de fundamental importância para a exploração funcional do SNC.

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Publicado

2003-09-01

Edição

Seção

Trabalhos de Revisão

Como Citar

Radioligantes para neurorreceptores benzodiazepínicos. (2003). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 39(3), 243-257. https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000300004