Utilização do leito de jorro para a aplicação de revestimento entérico em cápsulas gelatinosas duras

Autores

  • Gilmarcio Zimmermann Martins Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto; Departamento de Ciências Farmacêuticas
  • Wanderley Pereira de Oliveira Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto; Departamento de Ciências Farmacêuticas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000300009

Palavras-chave:

Leito de jorro, Revestimento entérico, Eudragit L-30D-55, Cápsulas gelatinosas duras

Resumo

Apresenta-se nesse trabalho um estudo da viabilidade da aplicação de revestimento gastro-resistente em cápsulas gelatinosas duras pelo processo leito de jorro. As variáveis investigadas foram: a razão entre a vazão mássica de suspensão de revestimento alimentada pela vazão de gás introduzida ao sistema (Ws/Wg), a razão entre a vazão de ar de jorro pela vazão correspondente à condição de jorro mínimo (Q/Qjm), massa inicial de cápsulas inseridas no equipamento (M0) e o tamanho das cápsulas (Tcaps). O processo e a qualidade do produto obtido foram analisados através da taxa de aumento de massa das cápsulas (K1), da eficiência de adesão durante a operação (·), ensaios de desintegração, ensaios de compressão e por microfotografias obtidas em microscópio eletrônico de varredura. Os experimentos foram realizados em um leito de jorro com coluna cilíndrica de 15 cm de diâmetro e base cônica com ângulo incluso de 40º. A análise dos resultados obtidos levou à determinação da melhor condição para a aplicação de revestimento de cápsulas: Ws/Wg = 0,0014 e Q/Qjm = 3,0, para ambas as massas de cápsulas introduzidas no sistema e tamanhos de cápsulas estudados. Os ensaios de desintegração mostraram que massas de revestimento superiores a 0,006 g/cm² proporcionam o efeito gastro-resistente.

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Publicado

2003-09-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Utilização do leito de jorro para a aplicação de revestimento entérico em cápsulas gelatinosas duras. (2003). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 39(3), 299-307. https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000300009