Arsênio na água de beber: um problema de saúde pública

Autores

  • Alexandra Galetovic Carabantes Universidade de São Paulo; aculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Toxicologia e Análises Toxicológicas
  • Nilda A.G.G. de Fernicola CETESB

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000400003

Palavras-chave:

Arsênio, Saúde pública, Biomarcadores

Resumo

A presença de arsênio no ambiente é um problema de saúde pública por ser um evento de alta freqüência detectado em países como Argentina, Brasil, Chile, China, Índia, México e Taiwan, entre outros. O arsênio foi classificado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), como um agente carcinogênico para humanos com base em estudos epidemiológicos que relacionam a ingestão de arsênico na água para consumo humano e câncer na pele e estudos ocupacionais que relacionam a exposição ao arsênico e câncer no pulmão.A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um valor orientador para água de beber de 10 mg As/L, enquanto que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), considerando estimativas de risco com modelos estatísticos, baseadas em observações em humanos e extrapolando os dados para concentrações inferiores a 50 µg/L, reduzirá o valor guia para arsênico na água para consumo humano de 50 µg/L para 10 µg/L.A utilização de biomarcadores permite o desenvolvimento da epidemiologia molecular que promete ser uma ferramenta que ajudará a detectar efeitos precoces em populações expostas, possibilitando a prevenção de efeitos nocivos considerando as características genéticas das populações.

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Publicado

2003-12-01

Edição

Seção

Trabalhos de Revisão

Como Citar

Arsênio na água de beber: um problema de saúde pública. (2003). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 39(4), 365-372. https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000400003