Prevalência da automedicação na população urbana portuguesa

Autores

  • Zilda Mendes Associação Nacional das Farmácias; Centro de Estudos de Farmacoepidemiologia
  • Ana Paula Martins Associação Nacional das Farmácias; Centro de Estudos de Farmacoepidemiologia
  • Ana da Costa Miranda Associação Nacional das Farmácias; Centro de Estudos de Farmacoepidemiologia
  • Maria Augusta Soares Associação Nacional das Farmácias; Centro de Informação do Medicamento
  • Ana Patrícia Ferreira Associação Nacional das Farmácias; Centro de Estudos de Farmacoepidemiologia
  • Ana Nogueira Associação Nacional das Farmácias; Centro de Informação do Medicamento

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000100005

Palavras-chave:

Automedicação, Farmácias

Resumo

Este estudo transversal teve como objetivo principal determinar a prevalência da automedicação em meio urbano. Decorreu nas cidades de Lisboa e Porto, respectivamente em 11 e 15 farmácias, no período de Novembro de 1995 a Setembro de 1996. A recolha de informação dividiu-se em 6 fases de 10 dias cada. A prevalência da automedicação encontrada foi de 26,2%. Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas no que respeita às prevalências da automedicação por sexo, idade, nível educacional e atividade profissional. Em 50% dos casos, os voluntários que adquiriram medicamentos em automedicação fizeram-no sob aconselhamento do farmacêutico. Os grupos terapêuticos mais utilizados em automedicação foram as preparações nasais e sistêmicas para a constipação e tosse (23,0%) e os analgésicos (13,6%). Analisando cada um dos grupos terapêuticos individualmente foram encontradas diferenças estatisticamente significativas relativamente ao perfil do utilizador por sexo e grupo etário, de acordo com a variável automedicação.

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Publicado

2004-03-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Prevalência da automedicação na população urbana portuguesa. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(1), 21-25. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000100005