Identificação de princípios ativos presentes na Ipomoea carnea brasileira

Autores

  • Aline Schwarz Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Toxicologia e Análises Toxicológicas
  • Rosana Zoriki Hosomi Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; Departamento de Patologia
  • Breno Schumaher Henrique Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Toxicologia e Análises Toxicológicas
  • Isis Hueza Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; Departamento de Patologia
  • Dale Gardner Utah State Universit; USDA-ARS Poisonous Plants Research Laboratory
  • Mitsue Haraguchi Instituto Biológico de São Paulo; Centro de Sanidade Animal
  • Silvana Lima Górniak Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; Departamento de Patologia
  • Maria Martha Bernardi Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; Departamento de Patologia
  • Helenice de Souza Spinosa Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; Departamento de Patologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200006

Palavras-chave:

Ipomoea carnea, Suainsonin, Calisteginas, Cromatografia

Resumo

Dentre as espécies pertencentes à família das Convolvulaceae destacam-se as Ipomoeas, amplamente distribuídas por todo o mundo, bastante conhecidas e cultivadas devido ao aspecto ornamental que suas flores campanuladas e de cores vibrantes oferecem. É sabido porém que espécies de Ipomoeas são tóxicas. A Ipomoea carnea, espécie de nosso estudo, provoca emagrecimento, apatia, incoordenção motora, fraqueza progressiva e até mesmo a morte em animais de produção, se ingerida por período prolongado. Os alcalóides suainsonina e calisteginas presentes nesta planta são certamente responsáveis por tais efeitos tóxicos, já que inibem a ação das manosidases e glicosidases, enzimas fundamentais para um adequado metabolismo de carboidratos pelo organismo. O presente trabalho teve como objetivo verificar e caracterizar os constituintes químicos da I. carneabrasileira. Assim, empregando-se as cromatografias de camada delgada e líquida acoplada a detector de massas, além da ressonância nuclear de prótons e carbono, foram detectados no extrato aquoso obtido das folhas da planta, 0,09% de suainsonina, 0,11% de calistegina B2, 0,14% de calistegina B1, 0,06% de calistegina C1 e o aminoácido não protéico N-metil-trans-4-hidroxi-L-prolina.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2004-06-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Identificação de princípios ativos presentes na Ipomoea carnea brasileira. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(2), 181-187. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200006