Prescrição de psicotrópicos: avaliação das informações contidas em receitas e notificações

Autores

  • Márcia de Freitas Andrade Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto; Departamento de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas
  • Regina Célia Garcia de Andrade Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto
  • Vania dos Santos Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto; Departamento de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000400004

Palavras-chave:

Assistência Farmacêutica, Legislação, Psicotrópicos, Prescrição

Resumo

Objetivando avaliar o cumprimento da legislação quanto à prescrição e dispensação de medicamentos psicotrópicos das listas B e C1 da Portaria n.º 344/98 - SVS/MS foram utilizadas 753 receitas, de novembro de 2000, de sete farmácias com manipulação de Ribeirão Preto. O não cumprimento pelas farmácias está presente em 88,0% das receitas B e em 85,0% das C1, enquanto que por parte dos médicos a porcentagem é de 99,6% para B e 96,5% para C1. As falhas que mais aparecem são: ausência de endereço do paciente (92,6% - receitas B; 80,1% das C1); de anotação da quantidade dispensada (85,8% das B e 72,6% das C1); da quantidade prescrita por extenso (89,5% das B e 96,5% das C1). Em 89,2% das B e em 57,1% das C1 a dispensação ocorreu no prazo fixado por lei. Os anorexígenos predominam entre as prescrições B (52,3%), seguidos dos benzodiazepínicos (47,7%). A fluoxetina (68,8%) é predominante entre as prescrições C1, seguida da amitriptilina (12,5%). A maioria das prescrições foi emitida por clínicos gerais (51,4%). Os resultados revelam práticas inadequadas referentes tanto à prescrição quanto à dispensação de medicamentos de controle especial, confirmando a necessidade de fiscalização mais rigorosa.

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Publicado

2004-12-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Prescrição de psicotrópicos: avaliação das informações contidas em receitas e notificações. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(4), 471-479. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000400004