Estudo termoanalítico de comprimidos revestidos contendo captopril através de termogravimetria (TG) e calorimetria exploratória diferencial (DSC)

Autores

  • Giovana Carolina Bazzo Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Ciências Farmacêuticas
  • Marcos Antonio Segatto Silva Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Ciências Farmacêuticas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000300004

Palavras-chave:

Captopril, Comprimidos revestidos, Termogravimetria (TG), Calorimetria exploratória diferencial (DSC), Interação, Estabilidade

Resumo

No presente trabalho foram desenvolvidos comprimidos de captopril revestidos com hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), Opadry®, polivinilpirrolidona (PVP), Eudragit® E e goma laca. Foi realizado estudo termoanalítico do fármaco e das formulações através de termogravimetria (TG) e calorimetria exploratória diferencial (DSC). Através da análise das curvas DSC verificou-se que não houve a ocorrência de interação entre o fármaco e os excipientes lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, Aerosil® e talco, utilizados na formulação do comprimido. Através desta técnica detectou-se a possibilidade de interação entre captopril e estearato de magnésio. De acordo com os resultados obtidos através de DSC não foram observadas alterações na cristalinidade do fármaco decorrentes dos processos de compressão e revestimento. A termogravimetria foi utilizada para o estudo da cinética de degradação do captopril e dos comprimidos. Os parâmetros cinéticos foram determinados através do método de Ozawa. Os resultados demonstraram que não houve alteração da estabilidade térmica do captopril na forma de comprimido. A formulação revestida com HPMC foi a que apresentou maior estabilidade térmica, quando comparada às demais formulações de revestimento.

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Publicado

2005-09-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Estudo termoanalítico de comprimidos revestidos contendo captopril através de termogravimetria (TG) e calorimetria exploratória diferencial (DSC). (2005). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 41(3), 315-322. https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000300004