Estimativa da incerteza em ensaio de detecção de endotoxina bacteriana pelo método de gelificação

Autores

  • Felipe Rebello Lourenço Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Telma Mary Kaneko Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia
  • Terezinha de Jesus Andreoli Pinto Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Farmácia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400005

Palavras-chave:

Incerteza, Endotoxina Bacteriana, LAL, Validação, ISO 17025

Resumo

Desde a publicação da ISO 17025:1999, o interesse em métodos para estimativa da incerteza em ensaios qualitativos, do tipo "passa/não passa", têm ganho grande importância. Uma forma de estimar e informar a incerteza deste tipo de ensaio é o uso das probabilidades de respostas-falsas, particularmente falsos-positivos e falsos-negativos, determinados a partir do teorema de Bayes. O objetivo deste artigo é estabelecer um método para a estimativa de incerteza em ensaios de detecção de endotoxina bacteriana pelo método in vitro Limulus Amebocyte Lysate (LAL). Considerando a confirmação da sensibilidade do LAL e a validação do teste, a probabilidade de uma resposta falsa corresponde à soma da probabilidade dos resultados falso-negativos e falso-positivos. A partir dos resultados obtidos foi verificado que a etapa da confirmação da sensibilidade do LAL contribui para a incerteza de forma mais significativa (67,6%) que a etapa de validação do teste (32,4%). Através de um procedimento simples, descrito neste artigo, e de dados obtidos a partir da confirmação da sensibilidade do LAL e validação do teste para um produto em questão é possível obter uma estimativa de incerteza razoável para o ensaio de detecção de endotoxinas bacterianas pelo método de gelificação.

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Publicado

2005-12-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Estimativa da incerteza em ensaio de detecção de endotoxina bacteriana pelo método de gelificação. (2005). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 41(4), 438-443. https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400005