Estabilidade oxidativa do colesterol em ovo integral em pó

Autores

  • Claudia Escarabajal Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental
  • Alfredo Tenuta Filho Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400011

Palavras-chave:

Colesterol, Oxidação de colesterol, 7-cetocolesterol, Ovo em pó

Resumo

Ovos são importantes como alimento e como matéria-prima industrial. Ao mesmo tempo, têm elevada concentração de colesterol, principalmente quando desidratado. O colesterol, por sua vez, está sujeito à oxidação durante o processamento e/ou estocagem, formando, em conseqüência, derivados oxidados com atividades tóxicas, entre as quais a aterogenicidade. Foi avaliada, neste trabalho, a estabilidade do colesterol em ovo integral em pó comercial, através da ocorrência do 7-cetocolesterol livre, quantificado por cromatografia líqüida de alta eficiência, depois da extração dos lípides totais e separação em coluna de Florisil. O 7-cetocolesterol livre ocorreu em todos os três lotes das cinco marcas analisadas de ovo integral em pó, em teor médio de 84,01±5,34 mig/g de lípides. Não foi possível indicar clara evolução da oxidação do colesterol durante a estocagem do produto por até 224 dias, à temperatura ambiente; no entanto, uma correlação significativa (r = 0,8093) pôde ser observada entre o 7-cetocolesterol livre e as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS).

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Publicado

2005-12-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Estabilidade oxidativa do colesterol em ovo integral em pó. (2005). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 41(4), 483-490. https://doi.org/10.1590/S1516-93322005000400011