Eficiência terapêutica das formulações lipídicas de anfotericina B

Autores

  • Fabíola Branco Filippin Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Análises Clínicas; Centro de Ciências da Saúde
  • Liliete Canes Souza Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Análises Clínicas; Centro de Ciências da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000200003

Palavras-chave:

Anfotericina B, Formulações lipídicas, Lipossomas, Emulsões lipídicas

Resumo

A anfotericina B, fármaco descoberto em 1953, ainda permanece como substância fungicida de escolha no tratamento da maioria das micoses sistêmicas que acometem pacientes imunocomprometidos. Mesmo com a sua toxicidade e a introdução de antifúngicos azólicos sistêmicos na década de 1980, a potência, o espectro de ação e os quase 50 anos de experiência clínica asseguram sua efetividade tanto para o tratamento das infecções fúngicas quanto para a profilaxia fúngica sistêmica em pacientes neutropênicos. Sua eficácia tem sido julgada a cada medicamento antifúngico novo apresentado aos profissionais de saúde e, por esta razão, numerosas tentativas para reduzir sua nefrotoxicidade específica surgiram nos últimos anos. Adicionalmente, a necessidade de se instituírem tratamentos agressivos para as micoses sistêmicas invasivas com dosagens necessariamente mais altas motivou o desenvolvimento de diferentes veículos para a administração de anfotericina B. Dentre eles, o encapsulamento de base lipossômica, a formação de complexos lipídicos e dispersões coloidais destacam-se com os melhores resultados na diminuição da toxicidade e aumento da eficácia terapêutica. Serão descritos diversos trabalhos direcionados ao desenvolvimento de preparações lipídicas como veículo para anfotericina B, tendo como intuito a utilização dos mecanismos farmacocinéticos dessas formulações a fim de melhorar a distribuição do fármaco nos órgãos-alvo.

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Publicado

2006-06-01

Edição

Seção

Revisões

Como Citar

Eficiência terapêutica das formulações lipídicas de anfotericina B. (2006). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 42(2), 167-194. https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000200003