Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil

Autores

  • Monica Silva dos Reis Turolla Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Elizabeth de Souza Nascimento Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000200015

Palavras-chave:

Informações toxicológicas, Medicamentos fitoterápicos, Plantas medicinais, Toxicidade pré-clínica

Resumo

As plantas medicinais vêm sendo utilizadas com finalidades terapêuticas há milhares de anos. Seu uso popular foi propagado de geração em geração e descrito nas diversas farmacopéias. A partir do desenvolvimento da química orgânica, tornou-se possível obter substâncias puras através do isolamento de princípios ativos de plantas, entre elas, a digoxina e a morfina, resultando em desinteresse pela pesquisa de substâncias de origem vegetal. Entretanto, a partir da década de 1980, foram desenvolvidos novos métodos de isolamento de substâncias ativas, tornando-se possível identificar substâncias em amostras complexas como os extratos vegetais, ressurgindo o interesse por compostos de origem vegetal que pudessem ser utilizados como protótipos para o desenvolvimento de novos fármacos. Atualmente, apesar da crescente importância dos medicamentos fitoterápicos, relativamente poucos estudos foram realizados a fim de comprovar sua eficácia e segurança, sendo que muitas plantas ainda são utilizadas com base somente no seu uso popular bem estabelecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar, junto aos principais bancos de dados e fontes públicas de informação, a disponibilidade de dados de toxicidade pré-clínica de dez plantas medicinais comercializadas na forma de medicamentos fitoterápicos no Brasil,. Observou-se que há poucos dados sobre a toxicidade pré-clínica das dez plantas pesquisadas, mas, de maneira geral, os experimentos em animais demonstraram baixa toxicidade aguda, subaguda e crônica e não mostraram atividades mutagênicas ou teratogênicas.

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Publicado

2006-06-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil. (2006). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 42(2), 289-306. https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000200015