Análise farmacognóstica e atividade antibacteriana de extratos vegetais empregados em formulação para a higiene bucal

Autores

  • Cynthia Helena Gontijo Cordeiro UNESP; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia
  • Luis Vitor Silva do Sacramento UNESP; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia
  • Marcos Antônio Corrêa UNESP; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Fármacos e Medicamentos
  • Antonio Carlos Pizzolitto UNESP; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas
  • Taís Maria Bauab UNESP; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Ciências Biológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000300008

Palavras-chave:

Nasturtium, Rosmarinus, Tabebuia, Plantago, Achillea, Enxaguatório bucal, Atividade antibacteriana

Resumo

A utilização de extratos vegetais vem se tornando uma alternativa importante para a prevenção de doenças periodontais. Este trabalho objetivou desenvolver uma formulação de enxagüatório bucal, contendo, em associação, extratos hidroalcoólicos de Rosmarinus officinalis, Plantago major, Tabebuia impetiginosa, Achillea millefollium e Nasturtium officinale; avaliar sua composição farmacognóstica e sua atividade antibacteriana, como também da fórmula proposta. Foram realizados estudos de pré-formulação e análises farmacognósticas para as espécies vegetais. A atividade antibacteriana in vitro foi observada por meio dos métodos de difusão em disco de papel, por hole- plate e por template, frente a Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia colik, Enterococcus faecalis e Pseudomonas aeruginosa. A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada por meio do método de macrodiluições sucessivas em caldo. Os resultados obtidos apresentaram-se de acordo com o histórico farmacognóstico das drogas estudadas. Todas as bactérias foram inibidas pelos extratos, observando-se que as espécies S. aureus e B. subtilis mostraram, aparentemente, maior sensibilidade. A CIM variou, em relação a sensibilidade de cada espécie bacteriana estudada, de 312,5 µL/mL a 1250 µL/mL para os extratos vegetais e de 625 µL/mL a 2500 µL/mL para o enxaguatório bucal. São necessários estudos complementares para a confirmação da eficácia deste produto e sua utilização na prevenção de doenças periodontais.

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Publicado

2006-09-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Análise farmacognóstica e atividade antibacteriana de extratos vegetais empregados em formulação para a higiene bucal. (2006). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 42(3), 395-404. https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000300008