Vantagens e desvantagens das colunas C18 e C30 para a separação de carotenóides por CLAE

Autores

  • Itaciara Larroza Nunes Universidade Estadual de Campinas; Departamento de Ciência de Alimentos; Faculdade de Engenharia de Alimentos
  • Adriana Zerlotti Mercadante Universidade Estadual de Campinas; Departamento de Ciência de Alimentos; Faculdade de Engenharia de Alimentos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000400009

Palavras-chave:

Licopeno, Luteína, Zeaxantina, CLAE, Coluna C30, Coluna C18, Isômeros

Resumo

Estudos têm demonstrado uma alta associação entre ingestão ou nível plasmático de carotenóides e a diminuição do risco ou proteção contra algumas doenças. Estes fatos, bem como a elevada suscetibilidade destes compostos à luz e calor, com formação de isômeros cis, os quais apresentam menor atividade biológica, torna importante o desenvolvimento de sistemas que permitam a separação destes carotenóides em alimentos. Neste trabalho foi avaliada a separação de isômeros geométricos de licopeno, e dos isômeros de posição luteína e zeaxantina, por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), utilizando colunas C18 (monomérica, 4 mm, 300 x 3,9 mm) e C30 (polimérica, 3 mm, 250 x 4,6 mm) e diferentes fases móveis, tanto com eluição isocrática como com gradiente. Os carotenóides foram identificados através das características espectrais e co-cromatografia com padrões. As melhores condições cromatográficas foram obtidas em coluna C30 com temperatura de 33 ºC, eluição isocrática a 1 mL/min e fase móvel com metanol (0,1% trietilamina)/éter metil-terc-butílico (50:50) para separar isômeros de licopeno e (95:5) para luteína e zeaxantina. Entretanto, para análise quantitativa, é necessário verificar a repetibilidade da área dos picos na coluna C30. Além disso, a coluna C18 monomérica pode ser empregada para separar luteína e zeaxantina.

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Publicado

2006-12-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Vantagens e desvantagens das colunas C18 e C30 para a separação de carotenóides por CLAE. (2006). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 42(4), 539-546. https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000400009