Micelas reversas de lecitina de soja: uma alternativa para purificação de proteínas

Autores

  • Francislene Andréia Hasmann Universidade de São Paulo; IPT, Butantan
  • Daniela Vieira Cortez Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de Lorena; Departamento de Biotecnologia
  • Daniela de Borba Gurpilhares Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de Lorena; Departamento de Biotecnologia
  • Inês Conceição Roberto Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de Lorena; Departamento de Biotecnologia
  • Adalberto Pessoa Júnior Universidade de São Paulo; IPT, Butantan

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322007000300017

Palavras-chave:

Micelas reversas, Lecitina de soja, Extração líquido-líquido, Caseína, Albumina de soro bovino, Proteínas^i1^spurifica

Resumo

No presente trabalho, estudaram-se os efeitos de diversos parâmetros sobre a extração das proteínas caseína e albumina de soro bovino empregando micelas reversas de lecitina de soja. Independentemente da condição empregada, a extração da albumina apresentou baixo rendimento (variando de 0% a 4%, aproximadamente), resultado de um significativo efeito de exclusão por tamanho. Com relação à caseína, o rendimento da extração aumentou 23 vezes com o aumento do tempo de agitação, ou seja, com o maior tempo de contato entre a proteína e o sistema de micelas reversas. A adição de 1-hexanol ao sistema, usado como co-solvente, foi efetiva, aumentando a solubilização da caseína em 36%, sendo os rendimentos da extração desta proteína muito influenciados pelo pH. Os valores máximos de eficiência obtidos foram de 20% em pH 7,9, 80% em pH 5,4 e 100% em pH 5,0 (pH próximo ao pI da proteína).

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Publicado

2007-09-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Micelas reversas de lecitina de soja: uma alternativa para purificação de proteínas. (2007). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 43(3), 481-487. https://doi.org/10.1590/S1516-93322007000300017