Padronização e determinação da fotoestabilidade do extrato de folhas de Pothomorphe umbellata L. Miq (pariparoba) e avaliação da inibição in vitro de metaloproteinases 2 e 9 na pele

Autores

  • Rebeca Leite Almeida Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Vanessa Vitoriano da Silva Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Diogo Pineda Rivelli Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Denise Varella Miranda Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Tania Cristina Higashi Sawada Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Silvia Berlanga de Moraes Barros Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
  • Cristina Dislich Ropke Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000100006

Palavras-chave:

Pothomorphe umbellata, Fotoestabilidade, Metaloproteinases estudo in vitro, Pariparoba

Resumo

A maioria das pesquisas realizadas até hoje sobre os efeitos benéficos da pariparoba (Pothomorphe umbellata L. Miq) foi feita com o extrato da raíz desta espécie, e o seu emprego em larga escala comprometeria a exploração sustentável deste insumo natural. Neste sentido o uso das folhas da pariparoba, ao invés de raízes pela indústria cosmética, não põe em risco a existência da espécie. Neste trabalho foi determinada a concentração de 4-nerolidilcatecol (4-NC) de um extrato de folhas por metodologia analítica validada em nosso laboratório, cujo valor foi cerca de 30% menor que no extrato de raiz, obtido da mesma maneira. Na avaliação de fotoestabilidade do extrato de folhas, uma solução de 0,25 mg/mL não apresentou alterações significativas do perfil espectroscópico após 2 horas de exposição à radiação UVB, demonstrando sua estabilidade. Metaloproteinases (MMPs) são endopeptidases dependentes de zinco, envolvidas na remodelagem da matriz extracelular (MEC), e importantes na formação das rugas típicas do fotoenvelhecimento cutâneo. Também avaliamos, por técnica de zimografia, a capacidade do extrato de folhas de P. umbellata de inibir a atividade de MMPs 2 e 9 in vitro de pele de camundongos sem pêlo. O extrato de folhas (0,1 mg/mL) inibiu em 80% a atividade destas enzimas, conforme avaliação densitométrica.

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Publicado

2008-03-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Padronização e determinação da fotoestabilidade do extrato de folhas de Pothomorphe umbellata L. Miq (pariparoba) e avaliação da inibição in vitro de metaloproteinases 2 e 9 na pele. (2008). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 44(1), 43-50. https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000100006