Hormônio do crescimento e exercício físico: considerações atuais

Autores

  • Vinicius Fernandes Cruzat Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental
  • José Donato Júnior Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas; Departamento de Anatomia
  • Julio Tirapegui Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental
  • Claudia Dornelles Schneider Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola de Educação Física; Laboratório de Pesquisa do Exercício

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000400003

Palavras-chave:

Hormônios, Hormônio do crescimento, Exercícios físicos, Metabolismo protéico, Metabolismo lipídico

Resumo

Embora o hormônio do crescimento (GH) seja um dos hormônios mais estudados, vários de seus aspectos fisiológicos ainda não estão integralmente esclarecidos, incluindo sua relação com o exercício físico. Estudos mais recentes têm aumentado o conhecimento a respeito dos mecanismos de ação do GH, podendo ser divididos em: 1) ações diretas, mediadas pela rede de sinalizações intracelulares, desencadeadas pela ligação do GH ao seu receptor na membrana plasmática; e 2) ações indiretas, mediadas principalmente pela regulação da síntese dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF). Tem sido demonstrado que o exercício físico é um potente estimulador da liberação do GH. A magnitude deste aumento sofre influência de diversos fatores, em especial, da intensidade e do volume do exercício, além do estado de treinamento. Atletas, normalmente, apresentam menor liberação de GH induzida pelo exercício que indivíduos sedentários ou pouco treinados. Evidências experimentais demonstram que o GH: 1) favorece a mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo para geração de energia; 2) aumenta a capacidade de oxidação de gordura e 3) aumenta o gasto energético.

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Publicado

2008-12-01

Edição

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Como Citar

Hormônio do crescimento e exercício físico: considerações atuais. (2008). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 44(4), 549-562. https://doi.org/10.1590/S1516-93322008000400003