Distribuição regional do suor durante exercício progressivo até a fadiga

Autores

  • João Batista FerreiraJúnior Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
  • Kenya Paula Moreira Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
  • Michele Atalla da Fonseca Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
  • Leonardo Gomes Martins Coelho Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
  • Flávio de Castro Magalhães Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Valéria França Costa Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia
  • Angelo Ruediger Pisani Martini Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
  • Renata Lane de Freitas Passos Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
  • Francisco Teixeira Coelho Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
  • Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1807-55092009000400009

Palavras-chave:

Sudorese, Exercício, Fadiga

Resumo

A partir da hipótese evolutiva de que a cabeça humana precisa ser resfriada de forma especial, o objetivo do presente estudo foi verificar se a sudorese seria maior na testa do que nas demais regiões do corpo durante o exercício progressivo até a fadiga (EPF). Em 17 voluntários (23 ± 2 anos, 76,93 ± 7,74 kg, 179 ± 7 cm e 1,9 ± 0,1 m²) foram medidos a taxa de sudorese local (TSlocal), o número de glândulas de suor ativas (GSA) e taxa de suor por GSA (TSlocal.GSA-1) em oito regiões do corpo (testa, costas, peito, braço, antebraço, mão, coxa e perna) durante o EPF em cicloergômetro. A TSlocal da testa foi maior que todas as outras regiões e a TSlocal do peito foi maior apenas que a da coxa. O número de GSA da testa foi maior do que em todas as outras regiões, e a GSA da mão foi maior que do peito, braço, coxa e perna. A TSlocal.GSA-1 da testa foi maior do que as do braço, antebraço, mão e coxa, e a TSlocal.GSA-1 das costas e do peito foram maiores que do antebraço e mão. A produção de suor da parte superior do corpo (testa, costas, peito, braço, antebraço, mão) foi maior que a inferior (coxa e perna). Concluiu-se que o EPF desencadeou um padrão de produção de suor maior na cabeça que pode estar relacionado à maior convecção nas regiões mais altas do corpo.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

naodefinida

Como Citar

FerreiraJúnior, J. B., Oliveira, K. P. M., Fonseca, M. A. da, Coelho, L. G. M., Magalhães, F. de C., Costa, V. F., Martini, A. R. P., Passos, R. L. de F., Coelho, F. T., & Rodrigues, L. O. C. (2009). Distribuição regional do suor durante exercício progressivo até a fadiga . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 23(4), 405-414. https://doi.org/10.1590/S1807-55092009000400009