É possível determinar a economia de corrida através do teste progressivo até a exaustão?

Autores

  • Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Salomão Bueno Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Leonardo Alves Pasqua Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Mauro Benites Batista Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Hamilton Roschel Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Fernanda Michelone Acquesta Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Maria Augusta Pedutti Dal'Molin Kiss Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Júlio Cerca Serrão Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Carlos Ugrinowitsch Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Valmor Tricoli Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1807-55092010000300008

Palavras-chave:

Consumo máximo de oxigênio, Lactato sanguíneo, Razão de troca respiratória

Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar a possibilidade de se estimar a economia de corrida (EC) a partir do coeficiente angular gerado pela relação VO2 vs. intensidade de testes progressivos até a exaustão (EC INCLINA). Para tanto, 16 corredores de provas de longa duração (idade 32 ± 7 anos, massa corporal 70,0 ± 6,7 kg, estatura 173,3 ± 5,0 cm, v1_dot.jpg;O2máx 57,9 ± 5,8 ml·kg-1·min-1) foram submetidos a um teste incremental e a dois testes de cargas constantes (12 km·h-1 e a intensidade de 90% do segundo limiar ventilatório) para a mensuração da EC. Foram detectadas correlações fracas entre o EC INCLINA e a EC estabelecida a 12 km·h-1 (r = 0,49; p = 0,054) e na intensidade de 90% do segundo limiar ventilatório (r = 0,55; p = 0,027). Além disso, o EC INCLINA também estava negativamente correlacionado com a concentração sanguínea de lactato (r = -0,75; p = 0,001) e a razão de troca respiratória (r = -0,80; p < 0,001) mensuradas ao final no teste progressivo. Portanto, esses achados sugerem que, embora a sua aplicação para determinar a EC seja limitada, o EC INCLINA pode ser um parâmetro alternativo empregado para o diagnóstico da aptidão de corredores de provas de longa duração devido a sua relação com o metabolismo anaeróbio.

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Publicado

2010-09-01

Edição

Seção

naodefinida

Como Citar

Bertuzzi, R. C. de M., Bueno, S., Pasqua, L. A., Batista, M. B., Roschel, H., Acquesta, F. M., Kiss, M. A. P. D., Serrão, J. C., Ugrinowitsch, C., & Tricoli, V. (2010). É possível determinar a economia de corrida através do teste progressivo até a exaustão? . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 24(3), 373-378. https://doi.org/10.1590/S1807-55092010000300008