Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade

Autores

  • Yuri Salenave Ribeiro Universidade Federal de Pelotas; Escola Superior de Educação Física
  • Fabrício Boscolo Del Vecchio Universidade Federal de Pelotas; Escola Superior de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1807-55092011000400003

Palavras-chave:

Alongamento, Corridas curtas de alta intensidade, Efeito agudo, Desempenho físico

Resumo

Informações das pesquisas explorando efeitos do alongamento no desempenho em corridas curtas de alta intensidade (CCAI) são controversas. Com isso, esta metanálise objetivou examinar os desfechos decorrentes da execução de diferentes protocolos de alongamentos, prévios à execução de CCAI. A pesquisa foi realizada em diversas bases de dados, usando combinações dos seguintes termos de referência: "sprint" e "stretching". Selecionaram-se estudos com pessoas do sexo masculino e idade superior a 16 anos, sem restrição de modalidade, nível de aptidão física e procedimentos de avaliação utilizados. Após diferentes depurações, localizaram-se 11 investigações como apropriadas para análises, das quais resultaram 62 situações para serem estudadas. Como variáveis dependentes, consideraram-se o Tamanho de Efeito (TE) e o Delta Percentual (Δ%), e, como fatores, delineamento adotado, tipo de alongamento, protocolo de avaliação, número de séries, modalidade esportiva, nível de aptidão e prática pregressa de alongamento. Os resultados sugerem que: a) alongamento dinâmico (AD) promove rendimento significativamente superior quando comparado ao alongamento estático (AE) (p < 0,001) ou misto (AM) (p < 0,002); b) há diferença no TE e no Δ% entre corridas com mudança de direção e corridas lineares (até 20 m, p = 0,003, e acima de 20 m, p < 0,009); c) realização de vários testes proporciona melhores resultados que aplicação de teste único após aquecer e alongar (p = 0,001); e d) executar série única de alongamento é menos prejudicial que duas (p = 0,016) e três séries (p < 0,001). Sendo assim, é possível a obtenção de pequena vantagem incorporando o AD em relação ao AE, AM ou ausência de estímulos para a execução de CCAI.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais - Biodinâmica

Como Citar

Ribeiro, Y. S., & Vecchio, F. B. D. (2011). Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 25(4), 567-581. https://doi.org/10.1590/S1807-55092011000400003