A motivação para a prática desportiva em escolares: implicações entre ensino diurno e noturno
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2022e36173260Palavras-chave:
Educação, Educação Física, Ensino Noturno, Psicologia do EsporteResumo
Este estudo teve como objetivo investigar e comparar a motivação esportiva entre escolares do ensino diurno e noturno. Participaram da pesquisa 222 escolares, de ambos os sexos, do ensino médio de duas escolas públicas da cidade de Guarapuava-PR. Para a verificação da motivação esportiva, foi utilizado o questionário Sport Motivation Scale (SMS). Após a coleta, os dados foram tabulados e submetidos a análises estatísticas inferenciais, bem como a análise teórica por meio da discussão com a literatura especializada. Posteriormente as análises, os resultados demonstraram que escolares do ensino noturno apresentam níveis motivacionais mais satisfatórios quando comparados com discentes do ensino diurno, indicando, portanto, que o estudo noturno não interfere negativamente na prática esportiva.
Downloads
Referências
Gehlen A. El hombre: su naturaleza y su lugar en el mundo. Salamanca: Ediciones Sígueme; 1987.
Elias N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1994.
Elias N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 2011.
Stanford CB. Como nos tornamos humanos: um estudo da evolução da espécie humana. Rio de Janeiro: Elsevier; 2004.
Diamond J. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. Rio de Janeiro: Record; 2010.
Wilson EO. A conquista social da Terra. São Paulo: Companhia das Letras; 2013.
Lima JDJ, Gaike TM, Ayres-Peres L. Bipedalismo: uma breve revisão deste fator que distancia o ser humano dos demais primatas. ScientiaTec. 2017;4(3):213-22.
Bracht V. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Ijuí: Unijuí; 2005.
Marchi Junior W, Afonso GF. Globalização e esporte: apontamentos introdutórios para um debate. In: Ribeiro LC. Futebol e Globalização. Jundiaí: Fontoura, 2007.
Bourdieu P. “Como é possível ser esportivo?”. In: Bourdieu P. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero; 1983.
Bourdieu P. Sobre a televisão. Oeiras: Celta; 1997.
Cagigal JM. Deporte, pulso de nuestro tiempo. Madrid: Editora Nacional, Colección Cultura y Deporte; 1972.
Parlebas P. Problemas teóricos y crisis actual en la educación física. Lec Edu Fís Dep. Buenos Aires. 1997;2(7).
Guedes DP, Missaka MS. Sport participation motives of young Brazilian judo athletes. Motriz. 2015;21(1):84-91.
Oliveira VM, Silva TR, Brasil MR, Estevão BJ, Chumlhak Z, Silva SR. Nível de motivação e coordenação motora em escolares ingressantes em um projeto de futsal. Rev Bras Futebol Futsal. 2017;9(32):42-52.
Vignadelli LZ, Ronque ERV, Bueno MRO, Dib LRP, Serassuelo Junior H. Motives for sports practice in young soccer and volleyball athletes. Rev Bras Cineantropom Desemp Hum. 2018;20(6):585-597.
Costa ADJB, Gonçalves MP, Batista RPR, Nascimento Junior JRA. A motivação está associada às experiências esportivas de jovens praticantes de futsal? Rev Bras Psicol Esporte. 2019;9(3).
Grubertt GA, Cavazzotto T, Vaz Junior A, Mouad M, Dib LRP, Serassuelo Junior H, Dourado AC. Motives of participation in Paraná School Games of students-athletes in Brazil. Cuad Psic Dep. 2020;20(2):71-82.
Souza J. Educação física reflexiva – problemas, hipóteses e programa de pesquisa. Movimento. 2019;25:1-15.
Togni AC, Carvalho MJS. A escola pública noturna de ensino médio no Brasil. Rev Ibero-Am Estud Educ. 2007.
Souza SZ, Oliveira RP. Ensino médio noturno: democratização e diversidade. Educ Rev. 2008;30:53-72.
Lopes BEM. Evasão escolar no ensino médio noturno: mediações entre as políticas educacionais contemporâneas e as dinâmicas escolares [tese]. Uberlândia (MG): Universidade Federal de Uberlândia; 2017.
Vendramini CR, Marcassa LP, Titton M, Conde SF. Escola, trabalho e perspectiva de futuro de jovens estudantes. Rev Ibero-Am Estud Educ. 2017;12(4):2155-176.
Ferreira ECS, Oliveira NM. Evasão escolar no ensino médio: causas e consequências. Sci Gen. 2020;1(2):39-48.
Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas; 2008.
Thomas, JR, Nelson JK, Silverman, SJ. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed; 2007.
Pelletier LG, Tuson KM, Fortier M, Vallerand RJ, Brière N, Blais MR. Toward a New Measure of Intrinsic Motivation, Extrinsic Motivation, and Amotivation in Sports: The Sport Motivation Scale (SMS). J Sports Exerc Psychol. 1995;17(1):35-53.
Costa VT, Albuquerque MR, Lopes MC, Noce F, Costa IT, Ferreira RM, Samulski DM. Validação da escala de motivação no esporte (SMS) no futebol para a língua portuguesa brasileira. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2011;25(3):537-546.
Elias N, Dunning E. A busca da excitação: desporto e lazer no processo civilizacional. Lisboa: Edições 70; 2019.
Oliveira VM, Souza JA infância, o brincar e o jogar: reflexões a partir do referencial teórico de Norbert Elias. Educ Rev. 2018;34:1-22.
Scalon RM. A psicologia do esporte e a criança. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2015.
Weinberg RS, Gould D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed; 2017.
Machado AA, Gomes R. Psicologia do esporte: da escola à competição. Várzea Paulista: Fontoura; 2019.
Peixoto EM; Nakano TC. Psicologia do esporte e desenvolvimento humano. Maringá: Viseu; 2019.
Riddell MC, Iscoe KE. Physical activity, sport, and pediatric diabetes. Pediatr Diabetes. 2006;7(1):60-70.
Oliveira A, Monteiro Â, Jácome C, Afreixo V, Marques A. Effects of group sports on health-related physical fitness of overweight youth: a systematic review and meta-analysis. Scand J Med Sci Sports. 2016;27(6):604-11.
Oliveira FB, Batista SS, Brum RDO, Pernambuco CS. Efeitos da natação no pico de fluxo em crianças asmáticas. Rev Investigación Actividades Acuáticas. 2017;1(2):49-53.
Telford RM, Telford RD, Cochrane T, Cunningham RB, Olive LS, Davey R. The influence of sport club participation on physical activity, fitness and body fat during childhood and adolescence: the look longitudinal study. J Sci Med Sport. 2016;19(5): 400-06.
Luo, H, Galvão DA, Newton RU, Fairman CM, Taaffe DR. Sport medicine in the prevention and management of cancer. Integr Cancer Ther. 2019;18:1-14.
Beck U. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Ed. 34; 2011.
Beck U. A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva. In: Giddens, A, Scott L, Beck U (org.). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp; 2012.
Giddens A. A vida em uma sociedade pós-tradicional. In: Giddens A, Scott L, Beck, U. (Org.). Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp; 2012.
Cagigal JM. Cultura intelectual y cultura física. Buenos Aires: Editorial Kapeluz; 1979.
Ministério do Esporte. Diagnóstico nacional do esporte: o perfil do sujeito praticante ou não de esportes e atividades físicas da população brasileira [internet]. Brasília: 2016. Disponível em: http://www.esporte.gov.br/diesporte/2.html.
Deci EL, Ryan RM. The “what” and “why” of goal pursuits: human needs and the self determination of behaviour. Psychol Inq. 2000;11(4):227-268.
Coimbra DR, Gomes SS, Oliveira HZ, Rezende, RA, Castro D, Miranda R, Bara Filho MG. Características motivacionais de atletas brasileiros. Motricidade. 2013;9(4):64-72.
Vissoci JRN, Vieira LF, Oliveira LP, Vieira JLL. Motivação e atributos morais no esporte. Rev Educ Fís. 2008;19(2):173-182.
Constantino E, Costa LCA, Vieira LF. Motivação no contexto esportivo: em foco as condições socioeconômicas. EFDeportes. 2011; 15(154).
Balbinotti MAA, Juchem L, Barbosa MLL, Saldanha RP, Balbinotti CAA. Qual é o perfil motivacional característico de tenistas infanto-juvenis brasileiros? Motriz. 2012;18(4):28-34.
Deci EL, Ryan RM. Intrinsic motivation and self-determination in human behavior. New York: Plenum; 1985.
Ryan RM, Deci, EL. Active Human Nature: Self-Determination theory and the promotion and maintenance of sport, exercise, and health. In: Hagger MS, Chatzisarantis NLD. Intrinsic motivation and self-determination in exercise and sport. Human Kinetics; 2007.
Pelletier LG, Rocchi MA, Vallerand RJ, Deci EL, Ryan RM. Validation of the revised sport motivation scale (SMS-II). Psychol Sport Exerc. 2013;14(3):329-41.
Mizoguchi MV, Balbim GM, Vieira LF. Estilo parental, motivação e satisfação de atletas de beisebol: um estudo correlacional. Rev Educ Fís. 2013;24(2): 215-23.
Minuzzi T, Pandolfo KCM, Azambuja CR, Machado RR, Santos DL. Motivação de atletas escolares dos VII Jogos da Amizade: um estudo com o Colégio Militar de Santa Maria, RS. Cinergis. 2015;16(2).
Murcia JA, Gimeno E, Coll D. Analizando la motivacion en el deporte: un estúdio a través de la teoria de la autodeterminación. Apunts. 2007;25(1):35-51.
Martínez R, Molinero O, Jiménez R, Salguero A, Tuero C, Márquez S. La motivación para la práctica en la iniciación al fútbol: influencia de la edad/categoría competitiva, el tiempo de entrenamiento y la relación con el entrenador. Apunts. 2008;93(3):46-54.
Januário N, Colaço C, Rosado A, Ferreira V, Gil R. Motivação para a prática desportiva nos alunos do ensino básico e secundário: Influência do género, idade e nível de escolaridade. Motricidade. 2012;8(4):38-51.
Elias N. O processo civilizador: formação do Estado e civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Todo o conteúdo da revista, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (CC-BY)