Motivações na prática de exercício físico e os estágios de mudança dos estudantes no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.v35i1p55-65Palavras-chave:
Autodeterminação, Frequência do Exercício, Comportamentos saudáveis, Estudantes de EnfermagemResumo
Este estudo procurou analisar as relações existentes entre as regulações motivacionais, os estágios de mudança e a frequência da prática de exercício dos estudantes de enfermagem, em ambos os sexos. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e exploratório com 535 estudantes. Os resultados indicaram que: (a) 55.3% dos estudantes não tinham uma prática de exercício de forma consistente e continuada; (b) 27.6% mantinham um envolvimento regular nesta prática há mais de seis meses; (c) o sexo masculino, com tempo de prática superior há seis meses, apresentava valores mais elevados que o sexo feminino na sua motivação intrínseca; (d) o sexo feminino apresentava uma frequência de prática de exercício, frequente e muito frequente, menor que o sexo masculino. Os estudantes parecem relegar a prática do exercício físico para um segundo plano, tornando este assunto merecedor de uma atenção especial, inclusivamente pelas próprias instituições de ensino.
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