Prescrição de caminhada não supervisionada, risco cardiovascular e aptidão física

Autores

  • Andréia Cristiane Carrenho Queiroz Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Leandro Campos de Brito Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Mayara Alves dos Santos Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Rafael Yokoyama Fecchio Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Ana Luiza Bonilha Stocco Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Alan Irwin Bezerra Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Andreza Aguida Pereira Cavali Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Bruno Timóteo Modesto Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Crivaldo Gomes Cardoso Junior Universidade Estadual de Londrina; Centro de Educação Física e Esporte
  • Teresa Bartholomeu Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Tais Tinucci Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Claudia Lúcia de Moraes Forjaz Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1807-55092013000300005

Palavras-chave:

Treinamento não supervisionado, Fatores de risco, Capacidade física

Resumo

OBJETIVO: Avaliar, numa situação real de atuação prática, o efeito da prescrição individualizada de caminhada sem supervisão da prática sobre o risco cardiovascular e a aptidão física de usuários de um parque público. MÉTODOS: 186 sujeitos (62 ± 10 anos) foram orientados a caminhar pelo menos 3x/sem, por 30 min, com intensidade de 50 a 80% da frequência cardíaca de reserva e a fazer alongamentos antes e após a caminhada. A aptidão física e os fatores de risco cardiovascular foram avaliados pré e pós-intervenção. A análise dos dados foi dividida em duas fases: 1) análise na amostra total; 2) análise nos indivíduos com fatores de risco alterados. Os dados foram comparados pelo teste t pareado. RESULTADOS: Na amostra total, a aptidão física melhorou nos testes de marcha estacionária (+8,1 ± 14,5 passos, p < 0,05), impulsão vertical (+0,5 ± 2,7 cm, p < 0,05), flexibilidade lombar (+1,1 ± 4,7 cm, p < 0,05) e flexibilidade de ombro (+1,2 ± 2,1 cm, p < 0,05). Não ocorreram alterações nos fatores de risco cardiovascular, com exceção da redução da pressão arterial diastólica (-0,9 ± 6,0 mmHg, p < 0,05). Entretanto, nos subgrupos com fatores alterados, observou-se reduções significantes das pressões arteriais sistólica e diastólica (-13,3 ± 16,9 e -5,8 ± 8,3 mmHg, p < 0,05, respectivamente) nos hipertensos, da colesterolemia total (-19,5 ± 33,5 mg/dl, p < 0,05) nos hipercolesterolêmicos e da circunferência da cintura (-1,0 ± 4,7 cm, p < 0,05) e do índice cintura-quadril (-0,01 ± 0,04, p < 0,05) nos com obesidade central. CONCLUSÃO: Numa situação real de atuação, a prescrição de caminhada sem supervisão da prática foi efetiva em melhorar a aptidão física da amostra geral e em diminuir o risco cardiovascular específico dos indivíduos com fatores de risco.

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Publicado

2013-09-01

Edição

Seção

Biodinâmica

Como Citar

Queiroz, A. C. C., Brito, L. C. de, Santos, M. A. dos, Fecchio, R. Y., Stocco, A. L. B., Bezerra, A. I., Cavali, A. A. P., Modesto, B. T., Cardoso Junior, C. G., Bartholomeu, T., Tinucci, T., & Forjaz, C. L. de M. (2013). Prescrição de caminhada não supervisionada, risco cardiovascular e aptidão física . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 27(3), 377-386. https://doi.org/10.1590/S1807-55092013000300005