O "Kung Fu" no Brasil na perspectiva dos mestres pioneiros: problemas e perspectivas no uso da história oral como instrumental de análise

Autores

  • Fernando Dandoro Castilho FERREIRA Universidade Federal do Paraná; Departamento de Educação Física
  • Wanderley MARCHI JÚNIOR West Virgínia University
  • André Mendes CAPRARO Universidade Federal do Paraná; Departamento de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1807-55092014005000003

Resumo

Objetivando analisar a disseminação das artes marciais chinesas no Brasil optamos por entrevistar mestres pioneiros que imigraram da China trazendo na bagagem o "Kung Fu". Ao fazer esta opção em nossa dissertação, tomamos contato com um instrumental que é o uso de entrevistas na perspectiva da História Oral. Remexer a memória, aceitar os silêncios, respeitar o conhecimento construído e desconstruir outros, por si só já se mostram tarefas bastante árduas. Escutar estes mestres nos levou, mesmo que superficialmente, a tentar compreender aspectos da cultura chinesa sob os quais os mestres e o próprio "Kung Fu" se fundamentaram. Entender as lacunas, as dificuldades e as possibilidades do uso da História Oral como ferramenta metodológica é o que neste artigo buscamos, na perspectiva de contribuir com análises semelhantes, seja de outras práticas marciais ou mesmo de outros olhares sobre a cultura chinesa. Assim sendo, objetivamos neste artigo apontar e discutir a metodologia da História Oral e sua pertinência para o estudo das práticas marciais a partir do uso de entrevistas. Podemos, fruto da discussão apresentada, apontar a História Oral como instrumental bastante útil para a discussão das práticas marciais, considerando logicamente, as pertinências e especificidades necessárias para a adequada utilização desta metodologia de pesquisa.

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Publicado

2014-03-01

Edição

Seção

Sociocultural

Como Citar

O "Kung Fu" no Brasil na perspectiva dos mestres pioneiros: problemas e perspectivas no uso da história oral como instrumental de análise . (2014). Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 28(1), 65-76. https://doi.org/10.1590/S1807-55092014005000003